Mindhunter
Perfilar: palavra muito usada em seriados policiais que abordam crimes em série, ou melhor, o perfil de um serial killer. Essa análise da psicologia criminal, foi iniciada nos anos de 1970, por iniciativa de agentes do FBI. No começo, esse minúsculo grupo de policiais inovadores, ligados à ciência, foram ridicularizados por muitos colegas, mesmo assim conseguiram levar adiante a empreitada. Para mantê-los longe dos “agentes normais”, arrumaram uma sala no subsolo de um dos prédios do FBI e lá, sob condições adversar, iniciou-se esse histórico e inovador trabalho. De que forma seria feito? Através de entrevistas, em presídios de segurança máxima, com os piores assassinos americanos. Esses depoimentos seriam compilados e usados para solucionar crimes futuros.
A série Mindhunter, com apenas duas temporadas, baseia-se na história do FBI sobre a perfilação. Com alguma ação, drama familiar de agentes e suspense, o seriado foi muito bem produzido. Infelizmente entrou para a lista da descontinuidade, que no seu caso, foi mais uma “injustiça” cometida no mundo das séries.
Mindhunter, já “falecida”, deixou um “herdeiro”: com dezessete temporadas, e eu estou assistindo a sexta, Criminal Minds é o resultado da inovadora experiência do FBI, convertido num produto para tv.
O elenco de Mindhunter traz a atriz Anna Torv (interpretou Olivia Dunham em Fringe) e o ator Holt McCallany, além de outros.
Embora seja quase uma minissérie, Mindhunter não deixou pontas soltas, seus episódios não exigiram continuações, portando ao descontinuarem a série, não ficou aquela impressão de produto inacabado.