Falling Skies
Seriados de ficção científica sem alienígenas é raro, normalmente os roteiros incluem esses personagens, mesmo que esporadicamente. Falling Skies aborda esse tema, porém de forma constante na série, pois trata-se de uma invasão extraterrestre que dizimou noventa por cento da população. Àqueles que sobreviveram formaram a resistência, na tentativa de conter o ataque e expulsar o restante. É ficção, e por isso entende-se essa luta de Davi contra Golias.
Os alienígenas não matam crianças adolescentes, pois preferem captura-los para trabalho escravo e posterior conversão definitiva, tornando-os da sua espécie. Um exo-esqueleto é implantado na coluna vertebral dos jovens, tornando-os meio homens, meio robôs.
Foram cinco temporadas de luta constante para salvar a humanidade. O personagem principal, além de chefiar uma dessas milícias da resistência, ainda procurava o filho capturado e já em processo de conversão alienígena.
É um bom seriado, tem ação, roteiro bem escrito e para quem gosta de ficção científica vale a pena assistir. Creio que ainda esteja na grade da Netflix.
Falling Skies foi produzido por nada mais, nada menos, que Steven Spielberg, que dispensa apresentações ou comentários. Aliás, esse DNA é percebido na produção e foi fator predominante para o sucesso de audiência na época. O criador de E.T. O Extraterrestre, sucesso fenomenal no cinema, não arriscaria tempo, dinheiro e principalmente sua reputação numa produção medíocre.
A ficção científica é fascinante, expõe o que imaginamos e ainda não existe; dá forma, enredo e torna-se uma máquina de viagem ao futuro, sem torna-lo um paraíso.