Vikings
Os machados afundando no mar, corpos mutilados seguindo para as profundezas da mesma forma, como oferendas à Poseidon. Moedas de ouro e prata, banhadas em sangue, também cobrindo o leito do oceano. Mar revolto, longa navegação rumo ao desconhecido, dúvidas sobre conquistas. Nada disso impediu Ragnar Lodbrok de tornar-se um conquistador, o maior da história nórdica. Fazendeiro visionário que rapidamente tornou-se um líder, na concepção plena da palavra. Com sua força e determinação, conseguiu extrair o melhor dos melhores, como por exemplo Floki, seu construtor naval, guerreiro valoroso, o homem que possibilitou travessias marítimas seguras com seus barcos, para infelicidade da Inglaterra e França. Sob o comando de Ragnar estavam também seu irmão Rollo e a valquíria indomável Lagertha.
Foram seis temporadas espetaculares! Não gostei do destino de Ragnar, mas entendi a necessidade de manter o fato histórico, tendo em vista ser um seriado baseado no rei nórdico. O protagonismo em Vikings foi dividido até o último episódio entre àqueles mais relevantes personagens, como Lagertha (Katheryn Winnick), aliás assisti uma participação dela em um episódio de Dr. House. Seguindo nessa linha de personagens relevantes temos os filhos de Ragnar, Bjorn e Ivar e até o monge Athelstan brilhou no seriado.
Vikings é um produto muito bem idealizado e realizado. Das locações na Irlanda ao elenco de excelência, houve uma fidelidade histórica capaz de explicar a participação desses guerreiros na sociedade europeia medieval. Assistir esse seriado é o mesmo que frequentar um colégio, tendo diante de si informações onde o “professor” é a tv e os alunos somos nós.