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VENHO DA ROÇA
Eu venho da roça
Não tenho leitura
Lá deixei a paióça
Onde existe ar puro.
Vim para a cidade
Não aprendi a lê
Oh! Tenha piedade
Mi insina a iscrevê.
Não sei andá na rua
Sou desajeitado
Só sei oiá a lua
Sou um mar forjado.
Quero ir para a escola
Direito que tenho
Aí meu ser decola
Em tudo me empenho.
Dê-me uma cartíia
Que insine o arfabeto
Vai ser maravíia
Pois sou anarfabeto.
Vou conhecê pracas
De ônibus e loja
Eu não sô panaca
Pois isso me anoja.
Sou bão cidadão
E trabaiadô
Só sem instrução
Mas amo o labô.
(Christiano Nunes)
Inverno / 2019
OS.: O poema acima é uma republicação. Formatamos
de modo caipira.
A primeira vez que publicamos no Recanto foi em
Setembro / 2013
VENHO DA ROÇA
Eu venho da roça
Não tenho leitura
Lá deixei a paióça
Onde existe ar puro.
Vim para a cidade
Não aprendi a lê
Oh! Tenha piedade
Mi insina a iscrevê.
Não sei andá na rua
Sou desajeitado
Só sei oiá a lua
Sou um mar forjado.
Quero ir para a escola
Direito que tenho
Aí meu ser decola
Em tudo me empenho.
Dê-me uma cartíia
Que insine o arfabeto
Vai ser maravíia
Pois sou anarfabeto.
Vou conhecê pracas
De ônibus e loja
Eu não sô panaca
Pois isso me anoja.
Sou bão cidadão
E trabaiadô
Só sem instrução
Mas amo o labô.
(Christiano Nunes)
Inverno / 2019
OS.: O poema acima é uma republicação. Formatamos
de modo caipira.
A primeira vez que publicamos no Recanto foi em
Setembro / 2013