Nosso Espelho
Quebrou-se, ficando somente
Nosso segredo em cacos reluzentes
Que ainda refletem tênue luz do amor
Que outrora, foi...
Algumas canções são eternas,
Marcando profundamente em alma lânguida;
Palavras, encantos benditos, que ressoam mal ditos
Emoções caídas ao léu, espelhadas em véu de breu
Em cada solidão era a luz do seu olhar
Que eu percebia e desejava...
Do céu, hoje, nefastos demônios atormentam;
Do mel, amargo abundante fel.
Ouço o silêncio em cada pingo d água
Desta chuva desvairada, que teima em encharcar
Minha calma e, escuto meu coração descompassado
Dentro deste mausoléu convexo, te querendo sem querer.
Grace
Poema construido com redondilha menor e maior, métricas mistas variando de um verso para outro, versos livres, rimados, pés básicos e compostos.
E Viva a liberdade de expressão poética!
Nada muito formal.
Não é verdade, amigos?
Será que baguncei a poesia?
Quem importa?
O que importa?
O importante é criar, desta forma livre de bagunçar, surgiu o poetrix.
(rindo muito aqui).
Resolvi misturar para ver o que dava no final. Gostei do resultado da minha inspiração, porque não ficou como versos brancos, ou poesia livre e prosa poética que gosto de escrever também.
Por outro lado pode surgir um belo conto "A Revolta da Poetisa," ou "Deu a Louca na Poetisa."
Vamos trabalhando a imaginação, criando e percebendo no que vai dar, como resultado.
Perdoem-me a brincadeira, mas, gosto de sair das convenções de vez enquanto.
Abraços poéticos.