Nosso Espelho

Quebrou-se, ficando somente

Nosso segredo em cacos reluzentes

Que ainda refletem tênue luz do amor

Que outrora, foi...

Algumas canções são eternas,

Marcando profundamente em alma lânguida;

Palavras, encantos benditos, que ressoam mal ditos

Emoções caídas ao léu, espelhadas em véu de breu

Em cada solidão era a luz do seu olhar

Que eu percebia e desejava...

Do céu, hoje, nefastos demônios atormentam;

Do mel, amargo abundante fel.

Ouço o silêncio em cada pingo d água

Desta chuva desvairada, que teima em encharcar

Minha calma e, escuto meu coração descompassado

Dentro deste mausoléu convexo, te querendo sem querer.

Grace

Poema construido com redondilha menor e maior, métricas mistas variando de um verso para outro, versos livres, rimados, pés básicos e compostos.

E Viva a liberdade de expressão poética!

Nada muito formal.

Não é verdade, amigos?

Será que baguncei a poesia?

Quem importa?

O que importa?

O importante é criar, desta forma livre de bagunçar, surgiu o poetrix.

(rindo muito aqui).

Resolvi misturar para ver o que dava no final. Gostei do resultado da minha inspiração, porque não ficou como versos brancos, ou poesia livre e prosa poética que gosto de escrever também.

Por outro lado pode surgir um belo conto "A Revolta da Poetisa," ou "Deu a Louca na Poetisa."

Vamos trabalhando a imaginação, criando e percebendo no que vai dar, como resultado.

Perdoem-me a brincadeira, mas, gosto de sair das convenções de vez enquanto.

Abraços poéticos.

Grace Fares
Enviado por Grace Fares em 02/03/2011
Reeditado em 03/03/2011
Código do texto: T2823422
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.