COISAS BEMDITAS
A cada vez que debruça o teu olhar,
Varres o mundo ate onde a vista alcança,
Não é raro seus motivos pra chorar,
Pois a vida é um poço de desesperanças.
Os vultos que se forma em tuas íris,
Traz consigo a derrota estampada,
O ébrio que perdeu suas esperanças,
E a dançarina que não tem sua morada.
As premissas que acoberta o amanhecer,
Traz consigo uma neblina esbranquiçada,
Atuando sobre todos os elementos,
E ofuscando os transeuntes desta estrada.
Mesmo assim acontecem fatos vivos,
As crianças inocentes se alvoroçam,
Suas mães fazem de um tudo em seu favor,
E as esperanças acanhadas se desdobram.
É conflitante o cenário e suas contendas,
As tempestades arregaçam suas vitimas,
E o poeta calmamente descreve a cena,
Como se fosse, a face das coisas benditas.
(Miguel Jacó)
11/05/2011 20:10 - Maria Thereza Neves
A realidade é sempre dura,
tenta o poeta gritar...
mas, será que alguem nos escuta???? ...
Mesmo assim,
seguimos em frente mostrando o poço,
a lama na poesia que sangra!!!
Amei, beijos,TT:)
Para o texto: COISAS BEMDITAS (T2962327)
Muito obrigado Maria Thereza, por esta excelente interação ao maus pacatos versos.
13/05/2011 22:32 - MELRIS CALDEIRA
São as nossas íris,
O espelho dessa nação.
Testemunhas chave,
Do mundo da perdição.
São as nossas Íris,
Que muito veem.
Conectam as emoções
Aos nossos cérebros.
São as nossas íris,
Do mundo, da alma,
Das flores, das cores,
Da vida, dos amores.
Para o texto: COISAS BEMDITAS (T2962327)
Muito obrigado Melris Caldeira por esta excelente interação aos maus pacatos versos.