SAUDADE NÃO PARIDA
(Sócrates Di Lima)

A saudade são canções orquestradas,
Em um concerto primaveril.,
Instrumentos com almas tocadas,
Numa bela manhã de anil.

Onde o céu azulado,
Espalhados nos olhos do amor.,
Ouvidos afinados, peito preparado,
Para abrigar a saudade que vem com ardor.

Saudade é o tom da felicidade,
Movido á batuta do maestro cego.,
Ela é a criatividade,
Do olhar que não vê o amor que carrego.

A saudade é minha companheira,
Se deita e se levanta comigo.,
Grávida, ela se faz inteira,
Na gestação que me mantem contigo.

Não é uma gestação de nove meses,
Deverá ser um feto que se prolongará nos dias que hão de vir.,
Uma saudade que dentro de mim muitas vezes,
Me fará gritar de dor e não querer parir.

...Esta saudade de ti, Basilissa.


10/06/2010 19:55 - Basilissa
Sua "Saudade" é linda ,Sócrates! E a saudade de você é doida ... aff.rs / Beijoossssssss b =)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 06/06/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2303097
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