Imortalidade da alma

È tão claro para mim, a imortalidade da alma e o renascimento dela em outro corpo no revezamento nosso em busca do nosso aperfeiçoamento existencial. Outro dia alguém me disse que é difícil acreditar em uma coisa tão simples como a reencarnação em um universo tão complexo como o no qual nós existimos.

Em geral procuramos as respostas para as manifestações da vida em algum lugar muito distante de nós mesmos, por que nos julgamos apartados de tudo, como se fossemos algo fora do contexto. Isso se dá por que estamos distanciados da natureza, quebramos o elo com ela e estamos vivendo uma vida artificial.

Li um texto hoje que dizia que a floresta tem cheiro de morte. Na verdade eu vou mais longe e digo que a vida tem cheiro de morte, mas por que temos receio dela, se ela vem nos libertar deste nosso estágio vivencial onde tudo é finito e tudo faz parte de um ensinamento, um estudo que precisamos praticar para superá-lo.

Quanto mais eu penso, quando mais eu sinto mais eu me irmano com a minha alma e me distancio do meu corpo. Distancio-me jamais no sentido de rejeitá-lo, seria uma ingratidão a Deus, mas no sentido de olhá-lo de uma forma distante, pois ele faz jamais parte de mim, sendo apenas um instrumento de minha alma.