Imposições latentes
Vivemos presos às amarras da ética e da moral, nos comportamos de acordo com os conceitos pré-estabelecidos da etiqueta, nos vestimos como manda a moda vigente, somos bombardeados por padrões de beleza, e ainda dizem que vivemos em uma democracia... Se o poder pertence a todos, por que temos que viver algemados pelas regras criadas por uma minoria?
Historicamente, desde a Grécia antiga até a sociedade atual, os poucos que detém o poder determinam o modo de agir da maioria, a diferença é que com o tempo passamos a encarar isto com naturalidade. Transformamos-nos em pequenos pardais, e a cada dia abandonamos o condor que existe dentro de cada um de nós.
As mudanças só acontecem quando nos revoltamos e mostramos a todos que estamos cansados de ser manipulados. Precisamos agir como Martinho Lutero ou até mesmo Joana D’arc, que causaram grandes agitações no tempo em que viveram. Temos que buscar a liberdade que aos poucos nos é usurpada.
Precisamos nos unir, e não nos degladiar, pois é isso que os poderosos almejam ao criarem um mundo de competitividade entre todos nós, tentando nos convencer de que o nosso irmão é diferente e por isso devemos desprezá-lo.
Somente a união faz a força, e é somente com força que conseguiremos derrubar as bastilhas da nossa vida. Os detentores do poder precisam entender que as massas não agüentam mais viver nesta ditadura velada, e que buscamos alcançar a verdadeira democracia, que é aquela que nos liberta e nos dá autonomia para viver.