MONTANHA RUSSA
Kabulosa
O parque ainda nem abriu e já começo 'a ver coisas'. Um portão grande, redondo, me separa do sonho. Que é senão mundo encantado? Sim, todo esse cheio de cores e brilho. Uma novidade atrás da outra. Também pudera! O lugar certo para toda e qualquer diversão. Talvez guarde um segredo chamado 'magia' no espaço kids. Um pouquinho de cada um é deixado ali, para contada da história, trazendo a lume sua importância nunca envelhecida com o passar dos anos. Por isso as pessoas não se cansam de visitá - lo e dele tirar proveito ainda que por breves momentos.
Ah, antes que eu me esqueça, o nome deste é, simplesmente, PARK. Precisa melhor? Acho que não. Tem tudo lá dentro. Desde algodão doce - o mais doce que já provei - até o boneco ambulante vestido de urso polar. Os brinquedos, então, nem se fala. Bonitos e parecem ter vida. Posso deduzi - los como sendo 'atrativos' para a garotada sedenta de aventura. Se perdem no meio da multidão. As crianças acompanhadas de algum adulto parecem 'hipnotizadas' diante da fábula real. O primeiro nada mais nada menos que 'carrossel' tendo no ponto de circunferência um palhacinho com boca aberta querendo gritar ou chorar sempre observador. Na chegada o famoso 'tiro ao alvo' expondo espingardinha de mentira á espera do astuto jogador. O carrinho de bate - bate ainda é um dos meus preferidos atrás, claro, da faiscante montanha russa. Ela reina soberada sob os demais inventos infantis. Exibe, em tamanho, a sua presença singular. Se movimenta em sentido único, à seu tempo e modo, dando ao viajante [a sensação de poder tocar as estrelas].
Thiago Valeriano Braga