AGRONEGÓCIO - Por que contratar um gestor especializado?
Quer formal ou informalmente, as etapas de uma atividade qualquer tendem a seguir uma linha de planejamento. Em se tratando de administração empresarial, é indispensável que haja um membro chave capacitado, geralmente o gestor, responsável por criar projetos e implementá-los, utilizando-se de recursos como pessoas, capital, métodos, equipamentos e variadas ferramentas de suporte.
O sucesso de um empreendimento depende diretamente do compromisso das pessoas em seguir os princípios e valores da empresa, além da preocupação com o bom atendimento ao cliente e com a proposta de melhoria contínua dos procedimentos e do faturamento, por consequência. O gestor de agronegócios, por sua vez, deve se propor a conduzir os negócios da organização com seriedade e foco nas amplas áreas do conhecimento, como a administração, a agronomia, a geografia regional abrangente, a história da organização e das culturas implementadas, a tecnologia em constante evolução, o mercado altamente competitivo, entre outras. A completa sincronia entre esses saberes não garante, mas tende a atrair resultados satisfatórios na produção e no aumento da receita e da estabilidade da empresa.
Porém, infelizmente, há desconexão entre os departamentos e os sistemas produtivos, devido a problemas como a comunicação falha e a visão pouco visionária do empreendedor. Ameaças e oportunidades se vê a todo momento incidindo sobre as empresas, ocasionando regressos e também progressos, a depender de como os líderes lidam com as mudanças nos ambientes institucional e organizacional.
Além disso, em todas as rotinas administrativas se vê também pontos fortes e fracos, que devem ser estudados e expostos às equipes envolvidas. Para os fortes, sugere-se a não acomodação dos colaboradores com os benefícios apontados, visto que a possibilidade de otimização das tarefas é sempre aplicável. Por outro lado, ao se analisar os pontos fracos, tem-se um fator erroneamente deixado de lado por muitos empresários e gestores. O verdadeiro e bom empreendedor, com o intuito de erradicar as falhas nos processos, encara os pontos fracos de sua empresa como impulsionadores de mudanças e principalmente inovação, transformando os obstáculos apurados em experiência para a sua equipe e para si próprio.
Graças às teorias da administração, se reconhece que o agronegócio brasileiro, tido como um dos pilares da economia nacional, tem uma série de ajustes a serem feitos para que a competitividade do país com os seus concorrentes não seja desaquecida. Uma das principais implementações que os gestores podem aplicar em suas empresas é o investimento em treinamentos e efetiva capacitação de seu capital pessoal. Um país como o Brasil, essencialmente agrário, deve fazer jus ao reconhecimento detido pelo mundo todo desde bastantes décadas atrás. O poder da boa administração, encarado como realidade em todas as organizações, pode transformar as relações internas e internacionais, desde que sejam mantidos os pré-requisitos de “planejamento, organização, direção e controle” nas rotinas de trabalho. Essa necessidade deve ser internalizada por cada colaborador dos processos produtivos para que, involuntariamente, seja refletida em ascensão de patrimônio empresarial, responsabilidade social e desbravamento de novos patamares no mercado global agropecuário.