Avó de minha mulher.

Conforme conta minha mulher:

"Minha avó materna, uma dama parisiense, casou-se com meu avô e veio para o Brasil. Diferente de outras mulheres, seu pseudônimo trazia vários codinonomes próprios, como Mathilde, Caroline, Raphaelle, Simoneda estirpe dos Roshem. Casada com Camille Metzger, da província de Estrasburgo, estabelecido em São Paulo, vieram morar com sua sogra, na Rua Treze de Maio, onde nasceu minha mãe, gêmea da Janine, até a construção de sua propriedade no Jardim Europa, precisamente na Rua Áustria, onde habitava alguns conterrâneos. Nessa ocasião nasceu minha tia Denise,0 acometida de poliomielite. Minha vó  nunca precisou cozinhar nem cozer, pois tinha cozinheira e costureira diarista em domicílio. De tempos em tempos anoais viajavam a Paris e Estrasburgo visitar seus familiares, ocasião em que minha bisavó  voltava a terra natal e a cozinheira acompanhava a madame em terras de Luiz XV. Passavam uma temporada nunca inferiores a três meses, voltando para a vida normal, quando o varão trabalhava com seus irmãos e primos no Grupo Santista, Fluminense etc.

Nessa época construiu em 1932 a sua cada de veraneio em Guarujá,  uma loucura com o transporte de material a base do gazogenio. Foi em Barra Mansa que nasceu a Tia Eliane. Mas foi o Guarujá o disfrute da família até ser vendido no seu fim de vida. Também foi fonte de renda quando alugava constantemente para o Pires Germano."

Myriam

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 23/04/2020
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