o algoritmo e a vontade humana











          Todos sabem que a internet é mais utilizada por jovens, em situações de lazer e relações interpessoais. Mas também sabemos que a internet é um campo amplo de conhecimento, propiciando-nos uma infinidade de informação as mais variadas. O problema é que os jovens, em sua maioria, não acessam a rede mundial para aquisição de conhecimento.
          Os algoritmos podem nos oferecer uma imensidade de propostas. Num primeiro momento isto pode ser nocivo aos jovens, uma vez que pode afetá-los em sua formação, não deixando que estes possam ter uma atitude crítica, não dando-lhes embasamento para serem cidadãos conscientes de seus deveres e direitos, podendo eles se tornarem seres alienados e isentos de vontade própria.
          Como bem afirmou Stephen Rawking em seu livro postumamente publicado, as máquinas, em um futuro não tão distante, poderão centralizar e influenciar a vontade humana e seus anseios. Que não nos falte o discernimento e nem o raciocínio próprios, pois do contrário estaremos fadados ao condicionamento intelectual e à aposentadoria de nossos desejos e anseios mais profundos. E que também não nos falte o senso crítico da nossa realidade e a capacidade de realizarmos os nossos sonhos mais profundos.