OS TEMPOS E AS ÉPOCAS ERAM OUTRAS, BEM DIFERENTES DOS ATUAIS
Rio de Janeiro, Quinta-feira, 20 de Setembro de 2018
Quando me recordo do tempo de criança, principalmente o período escolar, observo uma mudança pra lá de radical nesse âmbito em relação ao antes e depois nessas épocas. A rigidez como éramos tratados, deixava muito bem quem mandava ali: o(a) professor(a). E depois dos pais, era a autoridade máxima em nossas vidas. E ninguém podia reclamar.
Estando já no ginásio, depois de cumprir um ano de Admissão, estudava numa pequena escola de rigores extremos. A disciplina era exigida sob todos os aspectos. E não foram poucas as vezes que o professor pegou-me pela orelha, levando-me para a secretaria da escola para sofrer as sanções cabíveis naquelas oportunidades, quase sempre por bagunça na aula ou no recreio.
É necessário ressaltar que, se comparado aos dias de hoje, isso seria considerado uma coisa até grave. Mas eu, por experiência própria, penso que o errado está na gestão atual, onde alunos são relapsos ao extremo, desobedientes, mal educados, malcriados e, até, criminosos, haja vista que está se tornando comum observar-se esse tipo de ação por parte de muitos deles, a ponto de vários professores abandonarem as salas de aulas, bem como o exercício que efetuaram por muito tempo.
Penso que eu e meus contemporâneos, os alunos daquelas épocas, não guardamos nenhum tipo de trauma, recalque ou complexo por isso. Estamos todos, nesses dias atuais, vivos, inteiros, serenos e perfeitos. Sem termos tido necessidades de apoios ou acompanhamentos de assistentes sociais, psicólogos ou até mesmo de psiquiatras. Os que andam precisando disso são os atuais gestores que estão aí no comando das ações.