VIDA NO VOLANTE

A Revolução Industrial do século XIX presume a chegada de uma era em que o desenvolvimento técnico-científico seria marcante característica. O Fordismo, empregado com iniciais mudanças de trabalho, desenvolve o carro Ford T, provocando debate frente a sua produção. O estoque excessivo e a impossibilidade da compra pelo empregado, remontam ao Toyotismo, fabricação do produto mediante encomenda.

No Brasil, mais precisamente na Era Vargas, durante o episódio das duas Guerras Mundiais, desenvolve-se a política de substituição das importações, sugerindo investimento nas indústrias estatais. Por volta da década de 50, Juscelino Kubitschek incrementa a política desenvolvimentista ao abrir mercado para indústrias estrangeiras, sendo grande número automobilística. Diante do receio de superlotação e propósito de interiorização da capital brasileira, Oscar Niemeyer planeja Brasília com avenidas largas.

O grande problema no trânsito se deu no desenvolvimento da política petista de Lula. As abertura e possibilidade ao crédito e seus empréstimos concedeu realidade de compra para a maioria populacional. Trânsito caótico, poluições sonora e do ar, além do aumento no índice de violência, revelam a veracidade de doenças mentais; como Depressão e Síndrome do Pânico; e suas inclinações físicas como: obesidade e/ou anorexia, queda de cabelo e casos mais sérios como derrame e infarto. Vê-se, portanto, a necessidade de debates e métodos práticos para solucionar esse transtorno.

Encara-se, não obstante, a realidade de construção de cidades formais, que passam por um projeto de formação, e informais, marcadas pelo crescimento desordenado e estruturação cívica improvisada. Pode-se inferir que alguns métodos amenizam o problema que se pauta em debate. Arborização para melhor fluxo de ar, investimentos em ciclovias e nos transportes coletivos... visando qualidade e segurança. Além disso, fiscalização em torno da alta poluição causada pelos veículos e construção de vias para veículos pesados também se fazem necessárias. A cerca dos prejuízos físicos e de cunho psicoemocional, precisa-se viabilizar a implementação de postos de saúde com médicos e profissionais das diversas áreas.

A superlotação nas cidades brasileiras reflete um período crítico demográfico, mas também sugere vidas calcadas em busca do lucro e/ou da própria sobrevivência. O dilema social da oportunidade pressupõe positividade em relação ao governo que oferece realidades palpáveis de sonho; mas, ao mesmo tempo, prenuncia o quão longe o ser humano está de sua essência.

(16/01/2018)

*Reprodução imprópria sujeita a penalização. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Breno Targino
Enviado por Breno Targino em 16/01/2018
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