CARTA DO AMOR AO AMOR
CARTA DE AMOR AO AMOR
Amor...Tu és tudo! Tudo, tudinho! Cheguei a esta afirmação diante da premissa de que não há pedaço em mim que não te seja.
És tudo. Simplesmente. Assim! Sem mais nada.
És Sujeito, para começar. Um sujeito cheio de predicados em consonância com as metáforas que te cercam diariamente.
És Ação. Verbo, na verdade. És um verbo belíssimo, como passear, contemplar, respirar, viver.
És Adjetivo, sim, também. É um adjetivo tão complexo que não haveria metáfora que lhe fizesse jus. Talvez... Talvez, não! De certo, és uma Ironia.
És Ironia, sim. Uma ironia tão bela que a essência do verbo que te carrega jamais algum dia poderia Viver num só Sujeito.
Vem ser Plural comigo. vem! Traz a Hipérbole "exagero", neste Complemento Circunstancial de Modo que te digo tão abertamente palavras que me sufocam desde sempre, já não há espaço para esperar pelo Complemento Circunstancial de Lugar certo nem pela reação do Predicativo do Sujeito.
Anda! Anda ser Plural que a Vida é o Eufemismo (agradável) daquilo que esta à espera de um tempo verbal !
Orides Siqueira