Corrupção
Segundo o cientista político americano Stuart Gilman, a corrupção tem remédio. Ele estuda o tema há trinta anos e já participou da implantação de programas de combate ao problema da corrupção nos cinco continentes. Segundo Stuart quanto maior é o controle que o estado tem sobre a economia, mais alto é o nível de corrupção. Isso porque se cria uma burocracia estatal enorme,que por sua vez, abre
centenas de caminhos para o desvio de dinheiro público.
Segundo ele também, nos países com alta incidência de corrupção, o número de funcionários públicos tende a ser também muito grande.E nele então, o serviço público é usado não exatamente para servir os cidadãos, mas para reduzir o desemprego. Isso resulta em baixos salários e, portanto, em mais tentação para roubar.
Na verdade ele acredita que é preciso garantir que se as pessoas forem corruptas, que elas serão pegas e punidas de fato. É preciso que o combate a corrupção saia da esfera do discurso e adentre ao da ação.Avaliações precisas ajudam a traçar estratégias mais focadas e, portanto, mais eficazes.
Stuart crê que a criação de agências independentes que fiscalizem de perto e continuamente, o poder público, é fundamental para desestimular o crime. Também acredita que fazendo uma triagem de funcionários permanente a coisa tende a diminuir em muito. Como td na vida também nesse caso tem que combinar o útil ao agradável, ou seja, é preciso combinar prevenção com punição.
Gilman fala que o tráfico de seres humanos e de drogas, crime organizado e até terrorismo são sustentados pela corrupção. Se a corrupção não é controlada ela destrói um dos valores fundamentais da democracia, a confiança da população no governo, e com isso abre caminho para os regimes autoritários.