BULLYING
Apresar do termo Bullying ser, aparentemente, recente, dentro do cenário mundial, as atividades de agressões de jovens no meio escolar sempre foi algo normal, porém nunca houve a preocupação de estudar este fenômeno. Contudo, estas atitudes começaram a refletir negativamente dentro do âmbito familiar e conseqüentemente na sociedade.
Diante deste cenário, em meados da década de 80, originou-se a preocupação de identificar os fatores que envolvem e contribuem para um comportamento hostil entre os estudantes. Inicialmente, o primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, onde a partir da palavra inglesa bully (valentão) criou a expressão bullying para indicar uma provocação ou circunstâncias intimidadoras, sendo através de comportamentos físicos ou apenas verbais. Logo, meninos tendem a usar intimidação física ou ameaças, independentemente do sexo de suas vítimas. Entre as meninas observa-se com mais freqüência o recurso verbal, geralmente com outra garota como alvo. Tal prática é exercida até mesmo em salas de bate-papo on-line, através de e-mail e em sites de redes sociais. As crianças que são maltratadas sofrem experiências que podem interferir com o seu desenvolvimento social e emocional, bem como o seu desempenho escolar. Por conseguinte, percebeu-se tendências suicidas entre adolescentes, a vista que as vítimas preferem a morte ao invés de continuar a suportar tal perseguição e punição. Assim, cada vez mais, psicólogos e educadores acreditam que esta violência pode ser reduzida, incentivando a empatia em uma idade precoce, sendo fundamental para toda a interação moral.
Partindo deste princípio, a educação familiar passar ser a força motriz para reverter este quadro. Todavia, os pais erroneamente acreditam que seu filho não está propenso a tal intolerância social, ou não percebem a necessidade de educá-los através de valores éticos e íntegros.