O poder do amor

Um dia tudo irá acabar. Mas antes que tudo termine uma coisa vai sorrir, o amor. Nessa vida só um ato poderá persistir e é o amor que vai reger nossos últimos instantes. Parece emocionante, mas não, é o nosso instinto que abre para situações nunca antes vividas; o amor realça, refaz, recria e destitui todo o ódio. Nesta mercê de efeitos em tempos e contra-tempos há este guia que cede sua espontaneidade linear chamado de amor.

Na construção de valores, ornamentos e pseudo onomatopeias, a vida e a morte se interpõem em fatos narrados no dia a dia, e é nessa fonte de solidez que o laço desse bem fica sintetizado com sua estrutura mais marcante, sua tenacidade.

Na incumbência de um novo ano, nossas esperanças recaem sobre os acontecimentos futuros que ficam registrados na consciência das pessoas e é neste ínterim que surge a o melhor amigo do tempo, a esperança que se nutre de amor como sua última consequência

O sangue que pulsa nas veias de um ser se mistura no olhar de cada um. Para passar de um ponto a outro o amor não precisa de artifícios corriqueiros que os outros sentimentos se perfazem. É nesta sensibilidade que após sobrepujar os mais diversos sentidos da vida e da morte que todos garoando dessa imersão de valores, somente o amor fica aceso nesta lamparina chamada destino.