Capital e ética. índices vocabulares de Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia (1996)

Bertolt Brecht: O Analfabeto Político O pior analfabeto ...

O Analfabeto Político em http://pensador.uol.com.br/frase/MjMzMDA5/

O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

A centralidade do capital e a marginalização da ética: o paradoxo perverso forjando riqueza e pobreza em ordem planetária.

J B PEREIRA

Essa denúncia do contexto liberal ainda se aplica à economia neoliberal, porque os sistemas de exploração do trabalhador e a centralidade no capital fazem parte da ideologia de neurotização das pessoas e seu trabalho. Ambos redutíveis à lógica da mercadoria em uma sociedade do descartável, do espetáculo, do consumismo. O estado mínimo neoliberal visa controle da inflação como jogo de interesses, e o mundo globalizante impõe uma fábrica global, uma disneylândia global, tour do shopping como liturgia e espelho mítico e paganizante (incluindo o uso aético da tecnologia) de conduta do capital (como negação do ser humano – reduzido como vedete ou marionete dos sistemas de empobrecimento ao lado dos de enriquecimento escandaloso). Essa complexidade está matando a ética e a natureza por asfixia do capital... Até quando suportarmos? Até quando os sistemas sociopoliticoeconômicos cultuarem essa lógica perversa.

__________________________________

Paulo Freire (1996)dá algumas sugestões de resistência à globalização e à gulodice do lucro em PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - saberes necessários à prática educativa, Paz e Terra, 30ª edição .

Baderneira: p. 71,

boniteza: p. 71, imoralidade: P. 79, 100, 101, 142, status quo: p. 87, crítica: p. 85, mídia/tecnologia: p. 88, indisciplina: 89, risco: p. 93, liberdade- questão de limites: p. 105, pedagogia da autonomia: p. 107, opressor: p. 112,

gulodice do lucro: 129, globalização: p. 130,

travessia: p. 138,

ideologia como arapuca do sistema; p. 139,

naufragar: gente miúda: p. 144,

História como possibilidade e não determinismo: p. 145, ética e política; p.145.

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 27/10/2013
Código do texto: T4544701
Classificação de conteúdo: seguro