Obra prima

Ao entardecer, minha obra parecia um pouco mais bonita, quase como uma obra prima. Depois de anos tentando termina-la, finalmente a conclui! A felicidade que existia em meu rosto era bem nítida, o sonho realizado fora de grande inspiração tanto para mim, quanto aos que estavam ao meu redor.

Descobri que nem sempre devemos ter pressa, afinal, tudo tem seu tempo, todos tem seu lugar e cada local não sairia de lá. Aprendi tanto com um só gesto que parecia que minha vida inteira acabara de mudar, percebi que devemos olhar tudo de uma forma diferente, nem sempre com medo, nem sempre assustado.

A dedicação foi o meu poder para terminar tudo o que comecei, pois antes eu mal começava algo e já desistia, as coisas foram mudando ao longo do tempo, eu já era mais forte e meu pai mais confiante, aquela brincadeira besta de esconder a bolinha fazia meu pai tão feliz, eu nunca entendi porque mas sempre corria atrás daquela coisa, mas nunca peguei aquela coisa, ainda ficava feliz quando olhava pra ele, ou pelo menos fingia estar contente.

Uma vez eu e meu pai fomos dar uma volta na rua, só não entendi porque ele não me soltava de jeito nenhum, eu não iria fugir, eu o amo! E mesmo se eu fosse um pouco mais longe, voltaria para casa junto com ele, sabe, é meio que medo de me levarem embora, até o entendo.

Bem, cá estou em casa, livre novamente, pelo menos me sinto assim! Agora vou para sala, deitar nos pés do meu pai só pra ele olhar pra mim e ficar fazendo caras e bocas pra mim, falando daquele jeito bobo que eu sempre gosto e esperar ele ir pra cama, assim deitarei na minha casinha e dormirei feliz!

Você que saber o que eu fiz de tão importante e marcante para o meu dono? Então, peguei a bolinha e abanei o meu rabinho.

Muitas lambidas, com amor, seu cachorrinho.

Ceoltóir
Enviado por Ceoltóir em 06/08/2013
Reeditado em 03/12/2013
Código do texto: T4422557
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