Eu prometo caro eleitor! / Promessas à parte

De quatro em quatro anos, os brasileiros são submetidos a campanhas eleitorais no rádio e na TV, isso gera muito especulação sobre o assunto. “O espaço gratuito”, na verdade custam milhões aos cofres públicos, que patrocinam esses programas durante um período longo e interminável de 45 dias. O que fazer para se ter um controle sobre a má utilização desse espaço concedido aos políticos?

Em relação a outros países, o Brasil, apresenta essa peculiaridade em relação ao horário eleitoral obrigatório, que tem leis a favor do uso de verba pública, para usar como uma compensação tributária, que os possibilitam de criar programas eleitorais, que em muita das vezes não apresentam coerência, objetividade e as propostas centrais de seus mandatos. A falta de planejamento e aproveitamento do espaço para se autopromover, acabava deixando as propostas do candidato, vagas e confusas. Para fazer uma boa campanha é preciso, ser direto, abreviar esses grandes blocos de propaganda, fazer inserções curtas e ter um objetivo central que traga clareza ao espectador, passando confiança, para que se possa atrair o voto do maior número de eleitores.

É preciso promover debates, confrontar ideias, renovar o conceito de se fazer política no Brasil, abrindo um canal limpo e coeso entre candidato/eleitor, fazendo uma política mais honesta e que cause interesse na sociedade em ouvir tais propostas e ideias. A população já está cansada de ouvir sempre a mesma coisa, a mudança nesse meio eleitoral seria a solução para o entendimento e absorção dos eleitores que buscam aproveitar e destinar seus votos a pessoas que façam e mereceram a confiança do cidadão, que tem sua dignidade e moral afetada pelas promessas sem fundamento dos políticos.