sabe, as vezes é surreal...

se eu pudesse ter a minuscula grendeza dos deuses, talvez irei chorar o caro preço da imortalidade, sabe, uma fagulha as vezes é o suficiente para inflamar o eter , que queima explosivamente num rapido calor, incapaz de atear o fogo eterno, pois este é brando e queima em brumas invisiveis, por que fugimos?

por que a paixao doi.

por que somos crianças

e por que sim.

é, uma arte insolita, suma beleza animiforme, como se de um dia para o outro a amnesia tomasse conta do miocardio, sim, serenidade de um coracao que temo e possuo.

poesia sem fim que espalha em versos sem rima e cançoes mudas. o ar é rarefeito(suspiro!)queima num novo dia, madrugada escura, mas a noite perdura, sem fim e sem cura.

é, um novo dia nasce, o passado é passado, e entre o bebado e a equilibrista, resta saudade d´um tempo que nao mais retorna, é uma pena, um dia disseram, feliz seria o homem que nascesse velho e morresse bebê , mas triste seria sua vida ja traçada... sim, o universo é um sonho, que esperamos nunca acordar, mas os olhos abrem ao amanhecer, sabe as vezes o labirinto é simples mas o rato é cego, afinal todo mundo ja bateu o nariz no poste.

Tamnil Saito Junior
Enviado por Tamnil Saito Junior em 28/03/2007
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