O País da Moda
A crise imobiliária começou nos EUA em 2008. Títulos podres, imóveis financiados, hipotecas sendo executadas, o povo deixando de pagar suas dívidas com os bancos. Até a pessoa de pior memória lembrará o caos gerado com a quebra do Lehmann Brothers, na última década.
Enquanto a Grécia entrava em recessão, a União Europeia ruía, os EUA desesperadamente procuravam uma solução para a crise, o Brasil só vinha crescendo e crescendo. Nos últimos anos, a estagnação na economia dos países desenvolvidos foi brutal (quando a receita não fechava trimestres no negativo) e levou muitas pessoas, físicas e jurídicas, à falência financeira.
E foi nesse cenário de crise que só viria a aumentar que o Brasil conseguiu se sobressair. Incrivelmente, o país que já teve o café como seu principal produto de exportação, hoje tem um dos maiores PIBs do mundo.
Perdendo apenas para EUA (ainda no topo), para a China e para a Alemanha, o Brasil é o detentor da quarta economia mundial. A indústria desenvolveu-se, sedes de empresas estão vindo para a nação, a nossa república está sendo cada vez mais visada como uma das grandes promessas para a crise, e não é difícil notar isso. Mesmo com empresas do mundo todo fechando as portas, o Brasil (pego numa forte época de prosperidade) está com a receita positiva e continua em superávit.
Contudo, nada é perfeito. É inútil ter um PIB elevado e um IDH medíocre. Porquanto, o Brasil prospera, mas e daqui a 100 anos? De nada adianta ter uma boa economia e o povo viver no limbo, como ocorre na nossa “nação emergente.”