Parou, mas mudou.
Começo situando-nos em um mundo imaginário. Aquele mundo do tipo que ninguém sabe como surgiu e nem se para sempre existirá. Nesse mundo constam sentimentos individuais, visões relacionadas ao estado quieto e parado, onde pessoas indefinidas passam os seus dias monotonamente parados.
Ah, é um mundo até que legal. Um mundo meio diferente. Um mundo de situações banais, que formam, assim, respectivas respostas indiferentes, umas às outras. E, se nesse mundo as coisas são assim, imutáveis, não devíamos nos preocupar com as respostas inexistentes.
O que acontece é que geralmente esses sentimentos, essas respostas, esse mundo em si, forma uma essência desconhecida por muitos. Se essa essência existe?! Não sei. Procuro não saber. Acho que dou esse tempo ao tempo por achar que ele mesmo me dará essa essência sem que eu fique procurando-a.
Às vezes nos perdemos por nos perder. Nos ganhamos por nos ganhar, mas não paramos por nos parar. Se ficarmos destruindo tudo aquilo que ficou para trás, acabamos por, mais uma vez, esquecer da tal essência. Mais uma vez... Se ela existe?! Não sei. Procuro, também, não saber.
Se um dia, aquilo que a gente pensava que existia, deixar de existir, ou, ao menos, nunca ter existido, terá mais uma vez que parar, pensar, refletir e mudar, porque? Por que o imutável sempre muda... Para o mau, ou para o bem, ele sempre muda.