Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
Privacidade. Este vocábulo tem se tornado relativizado para maior parte da população mundial. As inovações tecnológicas e cientificas ao longo da historia tornaram o conceito privacidade, liberdade individual e coletiva de expressão abstrato para toda comunidade global incluída no processo de modernização.
Concomitantemente às conquistas públicas adquiridas e ao progresso tecnológico (ao qual o mundo vem sofrendo), está a evolução da democracia. Este fato garante o efetivo cumprimento da Legislação em favor da melhoria da qualidade de vida de todos pela concessão de direitos. Dentre estes, o direito humano de liberdade de expressão, inclusão sócio-digital e participação desse processo de desenvolvimento presentificam-se na acessibilidade em massa dos diversos meios de comunicação, inclusive, e principalmente, a internet, que cresce quantitativamente. As redes sociais engajam cada vez mais pessoas que buscam reconhecimento, ascensão social, a construção de um estereótipo personalizado, uma identidade virtual, um meio informacional, ou até mesmo ganhar força em movimentos sociais. Os objetivos da maioria dos adeptos deste meio de comunicação podem ser supridos e seu uso é imprescindível para a concretização desses ideais.
A exposição exacerbada de concepções, a irrestrição da liberdade de expressão e a falta de temor no que tange às punições, diante de sentenças, críticas e julgamentos realizados virtualmente, levam muitos usuários a terem desconhecimento das conseqüências geradas e a confundirem a definição e liberdade com libertinagem. Indubitavelmente, a forma de utilização da rede é o que define os benefícios que esta trará para seus adeptos. É inquestionável o fato de que a rede oferece todas essas possibilidades e que os resultados positivos podem ser alcançados, como também a falta de censura pode acarretar numa falta de privacidade.
A forma consciente e responsável de utilização dos meios de comunicação determina resultados satisfatórios ou a reflexão negativa das próprias ações sobre a moral de cada individuo, podendo levar o individual ao público.
Redação ENEM 2011.