Competência para Crescer
Responsabilidade educacional. Este é o principal pressuposto que deve ser levado em consideração, no que tange à formação psicológica e moral de todo cidadão, a fim de alterar o quadro de descaso no setor e minimizar as conseqüências deste. Mas, quem são os culpados? O que deve ser feito para melhorar a qualidade da educação do país?
Indubitavelmente, o saber adquirido pelo sistema educacional de qualidade corrobora para o exercício da cidadania e estruturação de uma sociedade mais esclarecida, cuja formação histórica é caracterizada pelo grau de investimento e prioridade dada à área. Dessa forma, nosso complexo legado cultural tem como herança um conjunto de fatores sociais alicerçados na educação e nos frutos que ela pode promover. É lamentável a discrepância entre nossos resultados nacionais em comparação aos índices de qualidade educacional em outros países investidores maciços, como a Finlândia, e só refletem a necessidade urgente de fazer da educação uma prioridade nacional. Para termos uma noção dessa desigualdade basta constatarmos os índices: o Brasil contabiliza hoje 13,7 milhões de adultos analfabetos.
Portanto, há quem diga com completa razão, que a educação é o pilar que baseia e fundamenta toda proposta de ascensão social de uma nação, em termos de qualidade de vida, justiça, ordem e progresso. Apesar de parecer clichê, é inquestionável a veracidade do fato de que a educação é a chave para a transformação de uma sociedade iletrada numa nação desenvolvida nas diversas áreas do conhecimento, proporcionando prosperidade, a minimização evidente da fome, miséria, subempregos informais, estados desumanos de sobrevivência.
Não basta apenas formular medidas paliativas, como programas assistencialistas, para controlar a pobreza, as desigualdades. É necessário uma atitude efetiva na raiz da problemática social. Fomentar propostas de investimentos prioritários para o sistema educacional significa potencializar as matérias-primas pensantes do país; alavancar a formação de pessoas conscientemente responsáveis dos seus direitos e deveres; apostar no desenvolvimento nacional aos moldes da equidade humana.
Perspectivas apontam para uma melhoria significativa, caso haja o manejamento eficiente de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor, sem restrição para argumentos como falência do orçamento público, ou aos casos de corrupção interna. Então, o governo como o principal responsável deve intensificar os recursos e exacerbar em estratégias e competências para oferecer uma educação e um futuro para todos, dignos de aplausos pela democracia.