A PSICOPATIA DAS CORPORAÇÕES LEVA A POPULAÇÃO MUNDIAL A RUÍNA, E A ESTUPIDEZ DO ESTADO CONTRIBUI COM ESSA NEFASTA IDEIA.

Vivemos na era do neoliberalismo exacerbado, dos consumos demasiados, e com tudo o progresso tecnológico do homem tem interferido diretamente nos aspectos sociais, econômicos e ambientais da população mundial. Essa cultura de consumo que foi bem planejada pelos marqueteiros pode ser vista em todo sistema, desde as classes menos favorecidas até as elites que se beneficiam as custas dos que não tiveram boas oportunidades, em um sistema desumano. O planeta está sentindo sendo duramente destruído com a ação direta e devastadora do homem, a psicopatia das corporações leva a cada dia mais ao caos. E ainda dizem que isso é progresso.

Não se tem medido esforços para se obter lucro, “dinheiro a cima de tudo”, a mascara democrática está ofuscando a miséria que é plena, porem que se tornou algo cultural. O Estado aliado as corporações deixou a desejar, não cumpre com as obrigações essenciais, tais como, saúde, educação, moradia entre tantas outras, que deveria fazer parte de suas principais metas. O método keynesiano se tornou antiquado, a partir da segunda metade do século XX, vamos evidenciar um plano, bem elaborado e estratégico para a monopolização das corporações, aquela fundamental intervenção do Estado para cumprir com o que a população necessita será abolida, a famosa mão invisível de Adam Smith volta a tona, porem de uma forma mais cruel.

Os modelos do liberalismo econômico clássico de Smith que já tinham falhado, e foi a bancarrotas na década de 1920, e que levou a ruína a economia mundial causando um colapso, uma escala de desemprego jamais vista, provou que o comercio por si só não poderia cuidar de tudo. Entretanto o homem gosta de pagar para ver, implementou um neoliberalismo que por sua vez está acabando com a dignidade das pessoas, a miséria virou algo natural aos olhos humanos, a frieza e a ganância são o carro chefe desse modelo de economia, não a comoção em relação a situação dos miseráveis.

O cataclismo que o planeta tem passado também é outro caos, não há solução para o modelo linear implantado pelos “senhores do mundo”, os bens de consumo que duram cada vez menos, são jogados todos os dias em aterros de forma irregular, nossos aparelhos tecnológicos viram um emaranhado de destroços, uma mistura de tóxicos, que levam a destruição e a degradação implacável do meio ambiente.

A situação dos operários, dos trabalhadores que ganham um salário indigno para sobrevivência, com um suor árduo, de longas horas de trabalhos diários tem financiado todo esse “circo” de ideias macabras, visando o bem estar de uns poucos. A vida humana perdeu sua essência, perdeu seu verdadeiro valor, quem produz a mercadoria, se reduz ao desprezo. As metas são lucros exorbitantes, derrubam-se as matas, todos os dias longos pedaços de florestas são destruídos, toneladas de tóxicos são jogados ao ar, são jogados ao mar, esse comportamento sem escrúpulos, sem piedade, torna a situação assustadora, lutar contra os tubarões é difícil, eles dominam o mar, afagam a voz dos cansados, a força do pobre reflete a prosperidade dos ricos, o rosto pálido do proletários, reflete a imagem do figurino de luxo das classes dominantes. Essa situação a cada dia compromete mais e mais o nosso ser, o nosso meio, a nossa vivencia.

O Imperialismo das potencias mundiais chega e arromba as portas do terceiro mundo, devastando com suas modernas maquinas de destruição em massa, levantando falsos testemunhos, caluniando e difamando, dando golpes de Estado, boicotes, tudo em prol da democracia, democracia ? Que liberdade é essa ? isso é roubo, é desumano, é a barbárie de forma disfarçada. Com que direito fazem isso? A terra pertence a aqueles pobres que nela trabalha, contudo esses grandes em uma aliança entre Estado, mídia e corporações, manuseiam de forma manipuladora os meios que lhes favorecem arrancar a força os recursos dos países que não têm equipamentos bélicos capazes de confrontar com os poderosos.

A mídia também tem sido uma ferramenta eficaz, um veiculo desgovernado que atropela todos pela frente, sonhando nossos sonhos, a todo momento pessoas estão assistindo TV, a vida se resume a isso, dizendo para todos o que fazer e como fazer, a mídia diz que temos que ser bem sucedidos, crescer e comprar casas, carros, roupas de grife, temos que ser competitivos, temos que contribuir para a engrenagem do sistema vigente, temos que resumir nossa vida em comprar em demasia, em gerar lucros exacerbados, mas e o que a população quer ? Esta questão não foi colocada em evidência, esse plano é deles para nós. Isso é uma escravização invisível, um “fantasma” que roubou nosso direito de viver simplesmente como queríamos viver, se não se enquadrar nesse modelo de vida está fora, está antiquando, todos os dias a mídia nos dita suas regras e normas banais. Lançam suas modas para prenderem o consumidor a essa corrente viciante, e ao fim poucos são privilegiados com o suor de muitos, a minoria prospera e a maioria corre em ritmo acelerado para bancar essa “festa”. A uma nítida e equivocada inversão de valores, quem não compra não tem valor, mas e a moral, o caráter, a humildade que são valores que realmente valem a pena de serem vividos e exercidos ? O Pr. Batista estadunidense Martin Luther king tinha um sonho, pagou com a própria vida e não o pode contemplar, e ele disse em seu famoso discurso “Eu Tenho Um Sonho”: “Sonho com o dia em que meus filhos serão julgados pelo seu caráter e não pela cor de sua pele”. Esse pensamento em nossos dias não existem mais, vivemos na lei do ter e não do ser.

Contudo ainda vemos pessoas trabalhando para uma mudança, muitas organizações têm batido de frente com essas atrocidades, com as injustiças evidenciadas, se cada um fizer sua parte veremos a mudança. Consumir conscientemente, não por uma trivial vaidade, não por ordens ditadas pela ditadura da mídia, mas consumir o básico o que realmente é vital. Há ainda uma esperança, devemos reduzir, reaproveitar e reciclar, se essa doença, essa psicopatia por parte das corporações continuar, o que será das gerações futuras ? Calculou-se mal esses lucros, as consequências têm sido devastadoras.

Valores como família, caridade e fraternidade têm que estar a cima dessa mecanicista forma de vida. O Estado deve cumprir seu papel, os absurdos impostos pagos pela população devem ser aplicados de forma coerente.

Cabe a cada um de nós fazer nossa revolução individual, assim a união das forças chegara ao verdadeiro progresso.

Aleksei
Enviado por Aleksei em 07/05/2012
Reeditado em 02/08/2012
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