A pergunta que não quer calar: quem realmente somos?
Para iniciar meu texto achei por bem buscar no site www.dicionarioweb.com.br a definição de duas palavras: o que significa identidade e imagem. Achei a seguinte definição no dicionário para identidade: conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa (nome, idade, sexo, estado civil, filiação, etc.): verificar a identidade de alguém. Identidade pessoal, consciência que alguém tem de si mesmo.
Depois busquei o que significa a palavra imagem e tive a seguinte resposta: representação de uma pessoa ou uma coisa pela pintura, a escultura, o desenho, etc.
Após essas pesquisas entreguei-me a reflexão do assunto na tentativa de fazer um paralelo entre ambas as palavras que conduziriam o desenvolvimento do meu texto.
As palavras imagem e identidade me remetem aos seguintes questionamentos: como me vejo? O importante é quem sou de verdade ou quem pareço ser para os outros? O que os outros pensam de mim é mais importante do quem realmente sou eu? Sou a mesma pessoa para todos? O que importa é minha imagem refletida no espelho ou minhas raízes?
Cada pessoa nos vê de uma forma e somos várias ao mesmo tempo. Eu mesma sou filha, sou amiga, sou colega, sou parente, sou conhecida de vários e mais desconhecida ainda de tantos. Portanto, concluí que não sou a mesma pessoa para todos. Tenho vários papéis.
Cheguei a conclusão também de que definir-se é mais complicado do que possa parecer, mas, felizmente, lembrei-me de ter lido, em algum lugar, o que para mim veio a ser a melhor definição do que é ser você e isso é independente do que os outros veem, mas sim partindo do seu verdadeiro eu:
“Você é aquilo que mais ama na vida”. Essa é a melhor maneira de se conhecer certamente. Partamos do amor, daquilo que temos de melhor, daquilo que mais nos importa, daquilo que temos de mais precioso e de mais belo, porque essa é a nossa verdadeira essência. A essência que Deus nos deu.
Gosto muito de uma frase do músico Luiz Gonzaga “o que é verdadeiro fica”. Gosto dela porque ilustra e vem de encontro com a conclusão acima, afinal nossa verdade, nosso princípio é o amor, por isso ele não acaba. Resgatemos a nossa essência para conhecermo-nos melhor. É importante saber o que se quer, traçando metas, objetivos, pois não somos algo pronto. Vamos nos modificando, aprendendo, recomeçando, caindo e levantando; vamos nos construindo a cada dia. Precisamos ser firmes em nossos objetivos, respeitar nossos limites, mas não nos acomodar. Tenhamos força e metas para lutar. Pois aquele que sabe o que realmente quer e espera da vida mais certamente irá alcançar seus objetivos.
A gente pode não saber exatamente quem é, mas podemos saber aonde queremos chegar. Vamos errar e acertar sempre em cada novo dia que nos é dado. Vamos ser humanos com nossas falhas e acertos, mas sem esquecermos dos princípios que nos regem; vamos ser nós mesmos com nossos defeitos e qualidades, mas sem que a superficialidade nos domine, mas sim na busca pelo nosso verdadeiro eu.
Hanna Paula Gomes Oliveira