Metamorfose
Sempre existe a chance de um indivíduo se equivocar ou mudar por completo os seus conceitos de tudo que existe ou de quase nada. São poucos os que questionam, põe a prática ou mesmo se perguntam quem realmente são. Essa pergunta tanto ameniza quanto traz a dúvida à tona, isso porque é mais fácil falar do próximo do que falar de si mesmo.
Outra vez fui questionado sobre quem sou eu. A resposta não veio na bucha assim como que de repente, acho que foi uma das mais difíceis perguntas que eu já respondi na minha vida. Primeiro fiquei muito indeciso, e comecei a me questionar. Depois pensei no que realmente eu era. Talvez eu seja uma pessoa que vive em eterna metamorfose, um ser que sempre tem uma pergunta sobre tudo, e várias respostas para a mesma coisa.
Depois de travar uma briga entre minhas escolhas, meus defeitos e minhas qualidades (o que quase sempre prevalece em todos), cheguei a seguinte resposta: sou igual a qualquer pessoa, porém, sou diferente de todas elas. Como depois que eu morrer não levarei nada da vida, prefiro deixar meu autógrafo nas várias galerias que andei, deixando e fazendo amigos, cultivando boas relações, fazendo boas ações, plantando as sementes da felicidade e regando a árvore da vida e dos conhecimentos adquiridos.
A imagem acompanha o ser humano ao longo da história, ela cria o nosso sentido de existência, confere juízo de valor e credencia o verdadeiro “eu”. Percebi que sou como o mar, a maior parte da vida que existe está dentro de mim, porém sou como as ondas, hora quietas, hora perturbadas e agitadas, mas, sempre em movimento. Sem alguma sombra de dúvidas, sou aquela pessoa capaz de mudar meu presente através dos erros que cometi no passado fazendo assim um novo futuro. Enfim, sou a metamorfose que move o planeta.