Historieta: Amor na Net (Capitulo XXI)...
Todos os encontros de Ludmila e Thiago depois daquela descoberta foram marcados pela presença de um pequeno anjo que os acompanhava em tudo: no cinema, no shoping, no aras, no hotel, na praia, no encontro com os amigos de Thiago, em todos os lugares e passeios.
_ Eu não acredito que você faz questão da presença da minha filha. Você não existe!
_ Então sou uma miragem. Mas agora falando sério, como vamos fazer para nos vermos? Disse ela segurando no colo Bruna que dormia em seus braços.
_ Achei que minha filha não fosse um problema?
_ Eu acho que você não entendeu a pergunta? O que eu quero saber é quando vocês irão me ver, pois eu volto amanhã à noite pra casa?
_ O que?
_ Já se passaram quinze dias que eu cheguei aqui.
_ Você não pode ficar mais?
_ Tenho compromissos, tenho que assumir minha vaga lá no escritório, o exame da ordem saiu ontem e já estou advogada, segundo o resultado.
_ Parabéns! Eu não sabia que já estava com tudo encaminhado assim.
_ Você disse que tinha mais uns dias, você não quer vir comigo, passar uns dias em minha terra quente?
_ Agora eu não posso, e tem a Bruna...
_ O convite é para os dois, não penso a nossa relação sem a Bruna, entendeu? Eu não estou aqui fazendo fita.
_ Eu te amo muito! Você é realmente muito linda! Muito mais linda do que a aparência mostra. Disse Thiago beijando-a.
Ludmila sorriu e no dia seguinte despediu-se de todos e no aeroporto Bruna chorava sem parar e dizia:
_ Não vá!
_ Eu volto logo, prometo!
Thiago também chorou e as pessoas que passavam achavam que a mãe estava indo viajar e deixando sua filha para trás e pensavam que mãe desnaturada.
E uma senhora vendo a criança chorar e vendo Ludmila chorar perguntou:
_ Por que você não leva sua filha com você?
_ Porque ela não... Interrompeu a frase e chorou sentida olhando pelo vidro da sala de embarque e vendo a tristeza de Bruna.
Levantou-se e saiu da sala de embarque e disse a Thiago:
_ Venham comigo! Eu compro as passagens, uma semana e aí vocês voltam! Ela fez o pedido já com a pequena Bruna aninhada em seus braços.
_ Mas o seu vôo sai agorinha!
_ Eu troco, se vocês forem comigo.
_ Por favor, papai! Disse Bruna que não soltava de Ludmila.
_ Tudo bem! Mas e seus pais?
_ Não se preocupem, eu cuido disso!
Continua...