A duquesa...
A duquesa é o nome de um filme que assisti com minha filha, conta a história de Georgiana que abre mão de viver uma vida cheia de amor, para atender as convenções sociais na velha Inglaterra.
A história é marcada pelas múltiplas traições do marido e pelos sacrifícios impostos as mulheres naquela época.
Ao final do filme minha filha me disse: “_ Graças a Deus isso não existe mais!”
Eu olhei para ela e disse: _ Oh! Minha filha isso ainda existe, e talvez porque estejamos em pleno século 21 isso se torne mais lamentável.
A minha mente buscou longe a lembrança de uma jovem senhora, casada com uma pessoa muito poderosa, certo dia chegou a mim com um olhar triste e profundo e relatou-me sua dor dizendo:
“_ Meu esposo me trai, e agora sua amante trará ao mundo uma criança!”
A minha resposta ao desabafo foi:
_ Por que não se separa?
Ela suspirou profundamente e respondeu:
“_ Não posso! Isso destruiria a carreira política de meu marido.”
Abracei-lhe e disse: _ Que Jesus te socorra!
Outro dia uma amiga nos contou que para determinada senhora nobre de nossa sociedade, a solução foi outra: “Já que o marido a traia aqui, ela resolveu que iria a São Paulo e o trairia lá a cada dois meses.”
Aqui para a sociedade continua sendo a nobre senhora que sofre com a traição do marido, mas na verdade ela decai e busca responder na mesma moeda, adoecendo sua alma e seu corpo, pois esses não são seus princípios, e mais cedo ou mais tarde isso lhe será cobrado pela sua consciência.
É triste, mas é vero que a riqueza e o poder, assim como a beleza continuam sendo as provas mais dolorosas da jornada humana.
O que há de errado?
Não cumprimos aquilo que Jesus nos recomendou: “Faça ao outro, somente aquilo que gostaria que o outro lhe fizesse!”
Bom dia e imenso abraço fraterno!