Historieta – Só amando (Capitulo XVII)...
José conduziu Ana Clara para casa, mas quando ela lá chegou, ela entrou em pânico, então ele a levou para o seu apartamento e assim que ela adormeceu, ele pegou seu carro e foi até o hospital, onde ouviu as noticias da melhora de Paulo e informou dona Petrolina do estado de Aninha.
_ Eu vou buscá-la e leva-la para minha casa, onde ela será cuidada pela minha secretária, me dê a chave que eu vou pedir ao meu motorista para me levar até lá.
José deu as chaves do apartamento e explicou onde era e dona Petrolina foi encontrar Aninha.
Quando lá chegou Aninha queimava de febre, então dona Petrolina teve que lhe dar um banho, mas ela delirava e chamava por José, naquele instante ela percebeu que aquela jovem havia renunciado há muitas coisas para ver a pessoa que ela amava feliz.
De repente dona Petrolina viu as fotos, uma verdadeira vida contada por uma séria de fotos, reconduzindo Aninha a cama e cobrindo-a, sentou-se ao seu lado e começou a acariciar seus cabelos e a dizer:
_ Fique calma minha filha! Tudo vai passar... Sentiu uma emoção invadir sua alma e se lembrou do pedido de Paulo, seu coração apertou.
Enquanto isso no hospital José segurava a mão de Paulo, que acordava mais uma vez.
_ Oi! Você está ai...
_ Estou! Que bom te ouvir! José o beijou no rosto.
Paulo sorriu.
_ Não me deixe! Pediu José.
_ Agora virei Deus?
_ Pelo menos lute! Disse José sorrindo.
_ Se alguma coisa me acontecer não deixe a Aninha, por favor...
_ Que conversa é essa?
_ Promete?
E diante da situação e do aumento dos batimentos cardíacos o melhor era prometer.
_ Você sabe que ela te ama? Perguntou Paulo.
_ Que isso...
_ Eu sei que ela te ama e que por amor a você ela nos ajudou com a mamãe, eu sou grato a ela por tudo que ela nos fez, nunca a deixe desamparada...
_ Eu sei, eu prometo!
Dona Petrolina levou Ana Clara para casa e no dia seguinte chorava a morte do filho nos braços de José, a quem ela agora olhava de forma diferente.
Continua...