Historieta – Só amando (Capitulo XVI)...
Os dias passaram ligeiros e o casamento de Claudia finalmente chegou.
Ana Clara convidou Paulo e Jose para acompanhá-la na festa e na cerimônia, sem as restrições da irmã.
Durante o baile, Paulo dançou com dona Júlia e José dançou com Ana Clara.
Mesmo sabendo que José não poderia ser mais que um amigo, ela se emocionou ao rodopiar pelo salão em seus braços.
_ O que foi Aninha? Perguntou José.
_ Nada! É só felicidade!
_ Aninha eu nunca lhe disse o quanto lhe sou grato por seu amor e por sua ajuda...
_ Nem precisa! Disse ela e sentindo-se mal pediu para sentar-se.
Assim que o resto do grupo se aproximou dona Júlia percebeu o mal estar da filha e disse:
_ Vamos caminhar, aqui tem um lindo jardim!
Ana Clara então acompanhou a mãe, havia bancos, flores, árvores e caminhos iluminados por pequenas luzes que adornavam a imagem do verde em volta do grande salão de festas.
Tudo estava lindo quando de repente um homem saiu detrás da árvore e quis pegar a bolsa de dona Júlia, que reagiu no susto e ele disparou a arma, os gritos de Ana Clara fizeram um alvoroço mais era tarde e dona Julia já divisava o outro plano da vida.
José e Paulo correram atrás do homem que disparou mais uma vez atingindo Paulo no abdômen.
Os seguranças, a ambulância, tudo chegou rápido, mas só Paulo foi conduzido ao hospital, o corpo de dona Julia foi levando ao necrotério para a preparação do velório.
Ana Clara e Claudia não acreditavam no que estava acontecendo.
Claudia passou mal e foi levada ao hospital, examinada pelo médico, ele pediu exames de sangue, urina, glicose e outros, mas no dia seguinte anunciou a família: a gravidez da moça, que fora confirmada pelos exames.
Jobson não se cabia de felicidade e seus pais também, essa felicidade só não era maior pela perda sofrida, seguindo recomendações médicas Claudia não pode ir ao velório e dona Petrolina chamou um amigo, que providenciou todo o enterro, enquanto ela se revezava com José no hospital, pois o caso de Paulo era grave.
Na hora do enterro José estava lá ao lado de Aninha, enquanto dona Petrolina estava lá no hospital ao lado de Paulo.
No hospital Paulo recobrava a consciência e chamava por José.
_ Meu filho ele foi ajudar Aninha, mas logo estará aqui.
_ O que houve com Aninha?
_ A mãe dela morreu.
_ Oh! Mamãe, por quê?
_ Não sei! Mas todos nós estamos torcendo por você. Meu filho me perdoe o sofrimento que eu lhe causei, não...
_ Mãe! Por favor, se me acontecer algo não desampare José e Aninha, por favor,... Por favor! Dizia Paulo.
Continua...