Explicando o texto INTERNET e respondendo a perguntas...
Abri meu e-mail e tinha uma série de comentários sobre o texto que postei em 24/11/2010 com o titulo “INTERNET”, comentários do tipo:
“_ Poxa eu pensei que você me considerava sua amiga!”
“_ Eu pensei que era seu amigo, irmão, agora sei que você não considera as amizades virtuais...”
“_ Eu sabia que você não era tão gente boa assim e que um dia ia nos mostrar isso em um texto...”
E outros no mesmo estilo.
Bem, esses comentários me fizeram pensar que não sou tão boa escritora assim, já que as pessoas não conseguiram ver que eu falava de uma situação mais profunda onde as pessoas largam o mundo real e assumem uma vida virtual.
Não sou falsa e quanto digo que gosto de alguém gosto mesmo, muita gente do recanto não é só leitor, são pessoas com quem eu falo, são pessoas que me falam de suas dores, são amigos que dividem suas histórias comigo, são irmãos por laços de afeição que não sei explicar, são pessoas que amo...
O interessante é que para algumas dessas pessoas eu sou mais que um rosto na tela, eu já fui conselheira amorosa, conselheira matrimonial, a leitora de suas histórias de vida, amiga com quem dividiram conquistas e desejos, para uns sou a irmã mais velha que aconselha, que briga, que chama a atenção; eu acredito naquilo que escrevo, não faço um comentário quando não sinto nada pelo texto ou autor ou autora, de algumas pessoas tenho fotos e de algumas da família inteira; endereços, telefones, eu acho que você só dá informações com essas a uma pessoa que você considera, não?
E respondendo a outros questionamentos do tipo:
“_ Por que você tem mais leituras que comentários?” Porque as pessoas não gostaram do texto, ou não se sentiram a vontade para comentar, não sei as possibilidades são infinitas.
“_ Por que você não tira esses comentários ruins?” Os comentários ruins me dão à oportunidade de refletir e me impedem de ficar “me achando!” E isso ajuda a trabalhar meu orgulho. E exercita minha capacidade de aceitar as opiniões dos outros.
Fazem outros tipos de perguntas, mas essas eu vou me dar o direito de não responder. Risos!
Um imenso abraço fraterno!