Conceito mais reconhecido
Respirar, andar, correr, nadar, pular, são tantos os fenômenos da vida que até esquecemos do quanto são incríveis. O corpo humano, tanto na parte externa como interna são complexos inteiros trabalhando em sincronia. Absolutamente tudo faz falta se retirado. As observações minuciosas deste nos traz a conclusão de que a vida é preciosa. Mas infelizmente, devido às condições do mundo, um simples ato pode acabar com tudo ou prejudicar bastante a vida de uma pessoa. Se todos somos irmãos é difícil de entender porque alguns são capazes de cometer atos tão selvagens. Mas cabe a cada um de nós simplesmente refletirmos: se muitos não dão valor às suas vidas, o mínimo que eu devo fazer é valorizar a minha.
O instinto humano sempre busca a sobrevivência independente da condição que estamos, mas, às vezes, a vida cotidiana pode nos impulsionar a tomar decisões arriscadas e que nunca se sabe o que isso resultará. Mas se na vida já sofremos muitos riscos, estes já não bastam? Para que então nos arriscarmos desnecessariamente? Dar valor a vida é muito mais do que pensamos e envolve cada ação que tomamos e até mesmo cada palavra que dizemos. Até mesmo o modo como encaramos certas “brincadeiras” ironicamente chamadas de radicais nos diz sobre o que guardamos em nossos corações e em nossas mentes. Vamos pensar a fundo, mas bem a fundo sobre alguns aspectos. Por que achamos tão divertido brinquedos como montanha russa, grandes torres que despencam, bungee jump e muitas outras? É simples; porque desafiam a vida. Está fora do cotidiano comum nós “brincarmos” com a vida dessa forma. Nosso prazer está em ter uma sensação, um frio na barriga, um medo. E para isso nós colocamos a nossa confiança em cima de máquinas de mais de 60 metros de altura criada por homens, onde qualquer mínimo detalhe errado pode comprometer para sempre vidas de pessoas que querem apenas se divertir. É estranho quando pensamos dessa forma.
Por outro lado, não estou dizendo para todos pararem de freqüentar parques com brinquedos radicais, primeiro porque não tenho esse direito, cada um faz o que quer da vida e segundo porque não é essa a minha intenção. O que quero salientar a todos é o modo como encaramos. Como disse anteriormente, nossas palavras podem mostrar muitas coisas a nosso respeito e uma simples frase pode revelar o quanto damos valor a vida.
Caminho nos lugares e nas ruas e às vezes sou surpreendido por frases: “Se morrer enterra”; “Háa, se eu morrer não farei falta, pelo menos vou morrer feliz”. Sinceramente não me entra na cabeça tamanha falta de respeito pela vida. A pessoa que diz isso está jogando no lixo o longo processo de criação que teve, desvalorizando sua mãe que o carregou por nove meses, o sustento e a educação que recebeu, enfim os sacrifícios que fizeram para ele estar vivo. Quantas pessoas, talvez deficientes paralíticos gostariam de ter uma vida melhor como a dessa pessoa. Mas não, é fácil e muito mais simples jogar tudo pra cima. Talvez você esteja se perguntando: Puxa para quê tudo isso? Que tempestade em um copo d’ água, é apenas uma frase do dia-a-dia. “(...) É da abundância do coração que a sua boca fala.” (Lucas 6:45). Reconhecer certos conceitos é muito difícil para muitas pessoas, e muitas destas depois de lerem esse texto continuarão a ignorá-los. Mas estas não importam, o recado está dado e como disse certa vez meu antigo professor de filosofia: “ Para quê reprovar na escola? A vida vai reprovar.”
Da mesma forma, a vida trará a cada um de nós os efeitos do que plantamos em nosso coração.