Historieta: A arte de educar... (Capitulo VI)
Ana chegou em casa feliz, abraçou e beijou Patrícia dizendo:
_ Não há dinheiro no mundo que pague sua dedicação e amor pela minha família. Obrigada!
_ De nada, mas aceito aumento de salário, o que acha?
A risada foi gostosa e as duas se abraçaram e Ana disse a Patrícia:
_ Que tal ir pra casa mais cedo hoje?
_ Mas eu ainda não terminei?
_ Não tem problema. Eu termino e amanhã a gente conversa mais, certo?
_ Tudo bem! Eu vou aproveitar e pagar umas contas.
As duas se despediram e Patrícia saiu, Ana foi tomar banho e ao sair do banho ouviu a reclamação de Gustavo, foi até o quarto e pegou-o em seus braços.
Ele logo buscou o seio da mãe e ela desejou ver se o leite podia fluir de novo e assim que ele sugou, ela sentiu que o leite vinha.
Ela ficou contemplando o filho mamando, a emoção tomou conta e o outro seio passou a esguichar.
Ana estava ali naquele momento mágico com seu filho caçula quando Pedro adentrou o quarto.
_ Uau! Que beleza de cena.
_ Oi! Já chegou o que houve?
_ Hoje pude vir mais cedo, estamos sós por aqui?
_ Sim! Está só a família.
_ Então quer dizer que vou poder aproveitar alguns minutos com você? Assim que esse mocinho for dormir. Disse Pedro tirando a camisa e dançando no quarto para a risada gostosa da esposa.
De repente entrou no quarto um fantasminha:
_ Oi! Papai você já chegou?
_ Olha querida um fantasminha, acho que nosso encontro vai ter que esperar. Disse ele sorrindo e pegando o filho nos braços e rodando-o no ar.
Então Pedro vê Cristina parada na porta do quarto com um caderno na mão.
_ Oi! Princesa você também quer rodar?
_ Só um pouquinho senão eu fico tonta.
Então Pedro colocou o Joaquim no chão e rodopiou Cristina no ar.
_ Que lindo! Filha seu caderno! Diz Ana ao ver as letrinhas caprichadas da filha.
E Pedro se aproximando do caderno que Joaquim folheava sobre a cama disse:
_ Quantas palavras você sabe escrever!
_ E também sei ler! Disse ela toda feliz.
_ Ela lê toda a noite pra mim uma historinha. Disse Joaquim.
_ Quando?
_ Antes da prece.
_ Ah! Então hoje você vai ler uma para nós, certo? Perguntou Ana.
_ Sim! Vocês querem me ouvir ler?
_ Mas é claro!! Responderam ambos.
_ Então está bem! E saiu correndo para o quarto para escolher e treinar a história que iria ler para os pais.
_ Eu também sei fazer letrinhas. Disse Joaquim.
_ Então você faz suas letrinhas e nos apresenta também, o que acha?
_ Eu posso?
_ Claro que pode filho!
_ Nossas crianças são ótimas! Disse Ana elogiando enquanto Gustavo dava um arroto daqueles, que fez com que o pequeno Joaquim caísse na risada.
Pedro foi tomar banho e lembrou-se do episódio de José tirando dinheiro da Caixinha dos Funcionários, seus pensamentos vagueavam e se perguntava “O que estava acontecem afinal aquele era um dos melhores funcionários da empresa?”
E falando em voz alta disse:
_ Os problemas do serviço ficam no serviço! Oh! Senhor daí-me sabedoria para resolver.
Assim que saiu viu a esposa se vestindo e disse:
_ Senhora não se esqueça que mais tarde temos um encontro. Disse ele levantando as sobrancelhas.
_ Eu te amo! Disse Ana antes de ser enlaçada pelo esposo e de receber um beijo apaixonado.
Depois do jantar todos se sentaram no quarto das crianças para assistir a uma leitura e uma apresentação de cadernos escolares e de casa.
_ Bravo! Bravo! Aplaudiam e diziam Pedro e Ana enquanto Joaquim e Cristina se inclinavam em agradecimentos.
O pequeno Gustavo alegre expressava um risinho entre um bocejo e outro.
Após beijos e abraços, as crianças se acalmaram e deitaram.
Após a prece todos já se encontravam no primeiro estágio do sono, então Pedro e Ana saíram do quarto na ponta dos pés e encostaram a porta devagarzinho.
_ Senhora preciso ir aquele quarto me encontrar com uma dama com licença! E saiu em direção ao quarto do casal.
_ Será por acaso a senhora do sono? Perguntou Ana.
_ Eu acho melhor que esta demore um pouquinho e voltando e enlaçando a esposa a conduziu ao quarto e a cama, sendo tudo mais sagrado encontro do amor.
Continua...