Historieta: O resgate do amor... (Capitulo II)
Após uma linda e comovente oração o padre começa naquele grupo a apresentação de uma sublime lição do evangelho de Nosso Senhor Jesus dizendo:
_ Irmãos ouçamos com muita atenção as lições contidas em Lucas 14, versículos 1 a 14 que nos diz assim: “Aconteceu num dia de sábado quando Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam.”
_ Padre qual é a lição escondida neste pequeno trecho? Perguntou o pequeno André, doze anos e muita fé.
_ Muito boa a sua pergunta meu filho! Disse o padre ao se aproximar.
E após alguns minutos faz uma pergunta ao grupo:
_ Qual era o dia sagrado naquela época de Jesus?
Como nenhum adulto se atreveu a responder o próprio André se arriscou dizendo:
_ Era sábado!
_ Isso mesmo! Muito bem! Ensina-nos a história que quase nada se podia fazer naquele dia em especial, mas Jesus desejava mostrar ao homem que todos os dias são especiais e que devemos servir a Deus sempre. E que quando assumimos um compromisso com Deus não importa o dia, o tempo, a hora, nós deveremos sempre estar dispostos a cumprir nossas obrigações.
_ É uma forma de servir a Deus o trabalho de entregar folhetins aos domingos? Pergunta André bastante interessado.
_ Sim! Assim como orar por nossos irmãos em dificuldades, assim como visitar os doentes, os amigos, os parentes, os ausentes da casa do Pai.
Depois de uma pausa continuou a história:
“_ Jesus observando que os convidados escolhiam os primeiros lugares da mesa contou-lhes uma parábola que dizia mais ou menos assim: Quando tu fores convidado para uma festa não tomeis os primeiros lugares, pois pode ter entre os convidados alguém mais importante que vós, e então o dono da casa dirá levante-se para que este se sente neste lugar e você se sentira envergonhado e humilhado, mas se tomares os últimos lugares, aquele que te convidou ao vê-lo sentado ali dirá: _ Amigo venha mais para cima! E assim você se sentira honrado e elevado.”
Deu uma pausa e perguntou:
_ O que Jesus quis dizer com essa parábola? Indagou padre Augusto sorrindo.
_ Que todo aquele que se exalta será humilhado e que todo aquele que se humilha será exaltado! Disse Sandro – um senhor de meia idade.
_ Muito bem! Disse o padre.
_ Mas de que festa falava Jesus?
_ Da festa da vida, senhor? Perguntou André.
_ Sim! Dessa oportunidade bendita que temos de crescer para Deus.
Deu um tempo e perguntou novamente o padre:
_ E como que a gente faz para crescer para Deus?
_ Trabalhando, servindo a Jesus! Disse dona Ana.
_ Isso mesmo! Mas como devemos servir?
_ Com humildade! Disse André sem pestanejar.
_ Muito bem! Esse menino está dando um show hoje aqui, será que o resto de vocês não está prestando atenção? Disse o padre.
_ Não padre, é que ele responde muito rápido. E eu já não sou tão jovem assim, e o senhor sabe como ficam a memória e o raciocínio de um garoto de 75 anos como eu, não é? Disse seu Antônio.
Todos riram e André prometeu dar mais chance aos mais velhos de responderem as perguntas do padre.
E o padre continuou a citar um outro trecho da bíblia:
“_ E disse ao dono da casa que o havia convidado que: Quando convidardes alguém para o almoço ou jantar, não convideis vossos amigos, vizinhos ricos, mas convideis os pobres, coxos, cegos, aleijados. Pois estes não podem vos retribuir, então tu serás feliz!”
Dando uma pausa perguntou:
_ O que Jesus quis dizer com isso? Que não devemos convidar os amigos para a nossa casa?
_ Que é preciso se resguardar do orgulho! Disse Pedro.
_ Que os relacionamentos não podem visar a retribuição, mas sim o amor, e que entre os humildes essa será a única forma de pagamento.
_ Padre a gente pode convidar a nossa casa os parentes mais pobres que a gente tem ou não?
_ Claro! Esses deverão serem os primeiros de tua lista.
_ Jesus também chamava a atenção para a importância que damos aqueles que já são muito importantes na Terra, se que consideremos os nossos irmãos menores. Disse Cláudio, outro participante do grupo de oração.
_ Atenção aos necessitados é uma questão de justiça! Diz padre Augusto.
Realizaram uma prece e finalizaram as conversas.
Assim que André e o pai saiem da igreja, ele diz ao pai:
_ Viu pai! Padre Augusto disse que o nosso trabalho é importante para Jesus. Não é ótimo sermos servidores de Jesus? Perguntou André empolgado.
_ Sim! Respondeu o pai emocionado com o entusiasmo do filho.
Continua...