Historieta: Encontro Casual (15ª parte)...
Logo após a conversa foram ensaiar para o casamento, não demorou para verem um jatinho pousando na pista próxima a casa, logo viram aproximar-se do local do ensaio um carro.
Assim que o pai de Ana Alice disse fazendo o papel do padre:
_ Ana você aceita Thiago como seu esposo?
Um jovem começa a gritar:
_ Não! Ana, por favor, não se case, eu te amo!
Thiago então olha veio para Ana.
_ O que está fazendo? Pergunta uma voz que Sérgio reconhece na hora.
_ Ana Alice! Disse ele envergonhado. Mas eu achei que fosse você lá no altar.
_ Desculpe não deu tempo de contar pra ele que vocês são cinco Ana(s). Diz Lucas aproximando-se com Vivian.
_ O que está acontecendo? Pergunta Ana Alice. Agora sem nada entender.
Então Lucas explica o que houve, neste instante já estão todos ouvindo a história e Ana Beatriz até chora ao saber que o pai participou daquilo tudo.
_ Que foi isso Manuel? Pergunta dona Francisca.
Então ele se explica:
_ Filha quando Lucas me falou eu tive medo por você, então pensei num jeito de trazer você para casa, para poder conversar e ver o que era real ou não. Perdoe-me, eu jamais faria algo que pudesse magoá-la.
_ E o mal estar de mamãe?
_ Isso não foi mentira. Sua mãe passou mal, mas o médico disse que não era nada grave, então descobri neste momento o que faria você voltar correndo.
_ Tudo bem! Isso acontece quando as pessoas ficam longe de quem se ama, certo? E olhando para Sérgio como a lembrá-lo de certa conversa que tiveram há algum tempo atrás e como a lhe pedir confirmação.
_ Isso é verdade! E já aconteceu até comigo. Disse ele sorrindo para ela.
Depois de todos os esclarecimentos e apresentações, Ana Alice e Sérgio foram passear pela fazenda.
Era uma propriedade linda com flores, riachos, fontes, cachoeiras, árvores frondosas, grama bem cuidada, curral, casarão enorme e serras envolta como muralhas a proteger aquele pedaço do céu na Terra, pássaros e bichos, que Sérgio nunca havia visto.
Mais a maior beleza caminhava ao seu lado, ele segurava sua mão e sentia uma paz sem tamanho.
Depois de um tempo de silencio ele perguntou:
_ Por que nunca me disse que era rica?
_ Porque na verdade não sou! Tudo o que vê pertence ao meu pai, só terei disso o que ele me deixar.
_ Antes de saber que você tinha dinheiro eu estava mais a vontade para te pedir em casamento, mas agora...
_ Agora o que? Vai ter um ataque de preconceito?
_ Não!
_ Então faça o pedido? Disse ela ficando de frente pra ele e olhando em seus olhos.
_ Ana Alice você aceita casar comigo? Disse ele tremulo de emoção ao contemplar os seus espelhos da alma, que brilhavam iluminados pelas lágrimas, que queriam rolar em sua face levemente ruborizada.
_ Eu, Ana Alice aceito me casar com você Sérgio. Para compartilhar uma jornada inteira, para criar filhos como homens de bem, para crescermos juntos em direção de nosso Pai Maior! Disse ela selando o compromisso com um beijo apaixonado e inesquecível.
Sérgio colocou então em seu dedo uma aliança simples que ele havia comprado a vários dias.
_ É linda! É um sinal de nossa eterna cumplicidade.
Sérgio assim que se vê diante dos pais de Ana Alice repete o pedido, formalizando assim o gesto.
_ O que vou dizer? Se ela já aceitou! Diz o pai.
Para a risada de todos.
_ Olha, mas vocês nem se atrevam a casar antes de mim! Diz Ana Beatriz.
_ Não se preocupe, não há tempo hábil para uma cerimônia antes da sua, que será amanhã! Diz o pai.
_ Papai eu e Sérgio gostaríamos de algo simples, pois não gostamos de extravagâncias. Diz ela segurando a mão de Sérgio.
_ Tudo bem! Você sabia que é a tua futura esposa quem vai falar no casamento da irmã?
_ Não! Responde Sérgio.
Olhando para Ana ele pergunta:
_ O que vai dizer?
_ Farei apenas uma fala depois das bênçãos do pastor.
_ Mas não é um casamento católico?
_ Não! E nem eu sou católica.
_ Qual é a sua religião?
_ Sou espírita!
_ Por que nunca me disse?
_ Porque nunca perguntou, por acaso tem importância a minha religião?
_ Não! Pois ela não muda nada! Mas é a sua irmã?
_ Ela é espírita e ele evangélico e se amam e Deus os abençoará todos os dias.
_ Incrível!
_ Um dia todos nós viveremos como irmão e não terá qualquer importância a nossa religião.
_ Minha mãe sempre sonhou me conduzir até o altar, será esse sonho impossível?
_ Por quê?
_ Porque você é espírita e eu não quero lhe impor a minha crença.
_ Mas nada me impede de realizar o sonho de tua mãe. Eu me caso com você onde o fizer feliz, porque isso não diminuirá em nada a minha fé em Deus e o meu amor por você.
Continua...