Historieta: Encontro Casual (13ª parte)...

Assim que Ana Alice chegou a fazenda foi informada que estava tudo bem com a mãe e foi apenas um mal estar, o pai por sua vez querendo sondar o estado de espírito da filha resolve não tocar no assunto Sérgio.

As irmãs logo vêm vê-la, inclusive as casadas e vira um alvoroço que vara a madrugada.

As mais novas querem saber do namoro dela e do tal namorado.

_ Outra hora mato a curiosidade de vocês, mas agora já são duas da manhã será que não dá pra gente dormir? Pergunta Ana Alice para tristeza das irmãs que queriam conversar mais.

Logo dona Francisca interfere e diz:

_ Vamos sua irmã está cansada e amanhã vocês terão o dia inteiro para conversar! E despacha todos para as camas, inclusive as casadas, cujos maridos já dormiam a horas.

Dona Francisca então acompanha a filha até seu quarto mantido com muito zelo, onde tudo permanecia como ela deixara.

_ Obrigada Mamãe! E com beijos de boa noite elas se despedem.

E Ana se recolhe para dormir, faz uma prece e adormece, mas assim que o galo anuncia o nascer do dia ela se levanta, faz sua higiene e vai até a cozinha onde o cheirinho do café anuncia que dona Francisca está de pé.

_ Sua benção minha mãe?

_ Que Deus te abençoe minha filha!

_ Onde está papai?

_ Arrumando os preparativos do casamento, pois ele mandou construir um caramanchão e ainda não ficou pronto.

_ Para a cerimônia?

_ Sim!

Logo Beatriz, a noiva chega à cozinha com uma carinha de que dormiu mal.

_ Que cara é essa minha irmã? Perguntou Ana Alice.

_ Cara de quem está preocupada!

_ Com o que?

_ Você sabe que meu noivo é evangélico e toda a família também.

_ E daí?

_ Eu disse que não vou trocar de religião...

_ E ele aceitou? Pergunta Ana Alice.

_ Sim! Mas disse que deseja educar nossos filhos como evangélicos.

_ E qual o problema? Afinal de contas o que realmente importante é que seus filhos tenham uma formação religiosa, quanto a isso a nossa a religião é bastante clara! Qual é a sua duvida?

_ Não sei! Só estou com medo, eu acho! Disse Beatriz com ar de preocupação.

_ Por quê? Você acaso não o ama?

_ Amo! E muito.

_ Então minha irmã ajude-o, seja uma ótima esposa, acompanhe-o ao culto aos domingos, se surgir a oportunidade fale de Jesus com os irmãos, porque independente da religião Deus ama a todos nos, então confie em Deus, porque aquilo que não posso resolver Ele resolve pra nós. E rindo, abraçaram-se.

_ Sentimos muito sua falta! Disseram a mãe e a filha.

_ Eu também! E o abraço agora em três.

_ Ah! Eu também quero! Disse Cláudia se juntando ao grupo.

Durante o dia tudo era só festa, abraços e beijos.

Continua...