Fumo em locais públicos
Escolhas são para serem feitas. Não me cabe colocar em discussão as causas que motivam alguém a fumar, nem as conseqüências danosas à saúde.
Fiz isso com meu filho, quando começou a fumar aos 15 anos, mostrando-lhe cientificamente os riscos e danos do fumo à sua vida. Não fui bem sucedida, mas cumpri meu papel materno.
A maior parte das pessoas escolheu não fumar, porém, em vários ambientes, são submetidas ao convívio com fumantes e com fétidas fumaças.
Charme? Estilo? No passado era tido como bonito fumar, mas esse conceito já foi banido há muito, sendo tendência hoje cultivar hábitos saudáveis e politicamente corretos.
O fumante pode sentir-se excluído, monitorado, pressionado, mas direitos e deveres são iguais. Quem não fuma, não pode ser exposto à fumaça, ao cheiro e aos malefícios daquilo que não escolheu, sendo esse meu primeiro argumento favorável à lei anti fumo em estabelecimentos comerciais e públicos.
Restringindo as possibilidades para o fumante, espera-se que ele conscientize-se a parar de fumar ou que, pelo menos, diminua a quantidade de cigarros, o que em si já é benéfico.
Muitas discussões ainda ocorrerão e isso também é saudável, porém, como se diz, que vença a maioria.