A consciência do voto ou voto consciente?
Ir às urnas, eleger políticos e todo mês ganhar uma cesta de alimentos. Essa é a sequencia infeliz de muitos eleitores que vêm, ao longo dos anos, destruindo o poder do voto, aumentando a escala de subdesenvolvimento e as barreiras sociais do nosso país. Direito conquistado por todos, o sistema democrático orientado pela votação possui falhas graves e uma parcela da culpa de nossa miséria é nossa, que temos nas mãos o poder de mudar essa realidade direcionando nossa visão política em interesses comuns da nação.
Nesse sentido, não conseguimos acreditar mais nos velhos ideais revolucionistas. Ao retomar esse pensamento, o povo obrigaria os partidos políticos, antes separados por suas opiniões, a se unirem para suprir as exigências de cada localidade.
Não há dúvida que traríamos o povo novamente para o centro da política. Com a sociedade cada vez mais presente, o brasileiro notaria que as camadas mais empobrecidas se desenvolveriam, gerando renda e conscientização de um novo olhar político.
Cabe ainda vermos que o voto para escolher representantes que cumprissem o interesse comum de cada região, faria as mudanças ocorrerem como um todo. O progresso persistiria durante os anos, deixando cada vez mais claro que não se transforma o mundo pela troca de seus governantes, e sim pelo olhar do seu povo.
É claro, portanto, que o uso do voto não deve vir somente do que achamos necessário para nós mesmos. Ao viver num país democrático, estamos sujeitos em algum momento a ter de interferir no sistema governamental para consertar os erros que não deveriam haver. Por isso, fica a saber, se nossa sociedade está pronta para substituir uma cesta básica pelo bem nacional.