Por um amanhã
Com os avanços alcançados no campo tecnológico, compreende-se que a real busca do homem é, cada vez mais, modificar sua vida de tal forma que possa dedicar-se a outras atividades mais prazerosas, que normalmente o trabalho não oferece. Porém, será necessário extingui-lo por completo ou o manteremos para que a vida não se torne monótona?
A relação homem-trabalho, por diversas vezes, mostra-se complexa, devido à massante carga diária a que são submetidos, talvez não por escolha ou vontade, mas sim por necessidade e obrigação. Entretanto, existem aqueles que fazem do trabalho sua dose contínua de prazer. Essa discrepância entre pontos de vistas se dá por um problema que está muito além do querer: a educação.
Por mais que consigamos diminuir as horas dedicadas ao trabalho, ou que troquemos mãos humanas por máquinas, sempre haverá alguém para manter o progresso. Artistas, escritores, matemáticos, professores... Sempre haverá aqueles que dariam todas as horas de seu dia para manter viva sua esperança em um mundo novo, em que as pessoas vivam, trabalhem e lutem, umas pelas outras.
Enfim, melhorar o modo como se vive, não só é importante como imensamente necessário. Dedicar-se mais às famílias, a si próprio, é maravilhoso. Porém, se estamos inseridos em uma sociedade menos árdua do que a que tínhamos há alguns séculos, é porque esta sociedade trabalhou em prol do futuro, e assim deve ser. Trabalhar sempre, que não seja por nós, mas sim por quem ainda vai nascer.