Há razão?

As pessoas defendem aquilo que acreditam. Não há problema; desde que respeitem as inúmeras diversidades desse mundo. Porém, não é isso que ocorre.

A história nos mostra que diversos conflitos foram causados pela não aceitação das diferenças. A 2º Guerra Mundial mostra o ápice dessa não aceitação, cujo preceito para que tal ocorresse era a exterminação dos povos que não descendesse da raça ariana.

Vemos no Brasil que desde que os portugueses chegaram, trouxeram consigo algo que não existia até então entre os nativos: a não aceitação de uma cultura. Os índios foram obrigados a aderir a uma nova cultura, assim sendo, costumes que passavam de geração para geração foram esquecidos no tempo.

Hoje, erguem-se muros entre países para evitar a entrada de imigrantes, como vemos na fronteira dos EUA com o México. Isso mostra que na medida em que a sociedade evolui, as diferenças se acentuam e que apesar dos Governos tentarem passar uma imagem diferente, a sociedade hipócrita sustenta essa acentuação.

Assim sendo, demonstramos que o homem é um animal como qualquer outro, possui instintos, e o mais presente deles é o da comparação, pois se temos a sensação de sermos diferentes de nossos semelhantes é porque nos comparamos. Isso não é um problema de agora, mas de sempre: Jesus foi morto por pregar um único deus; Galileu Galilei foi morto por ser contra uma imposição cultural da Igreja; e diversos fatos que ocorreram e ocorrem até hoje. Ou seja, aqueles que tinham poder e grande influência nas massas acabavam por exterminar diversas culturas, desde uma simples brincadeira até uma ideologia de vida.

O fato é que, como Chico Buarque já dizia: “A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu” – referindo-se à ditadura – não podemos estancar, nos limitar a nossa cultura. Devemos aprender a respeitar as diferenças e destas evoluirmos como pessoas, pois não há nada melhor nesse mundo do que aprender com nossos semelhantes.