A liberação da maconha
A liberação da maconha
Seja no aperfeiçoamento das leis; seja no modo de viver; ao longo de sua sua trajetória a sociedade sempre esteve em continua evolução. E não seria diferente com o uso da maconha. Contudo, alguns princípios como à liberdade de escolha individual e o uso de substâncias químicas que causam hábitos devem ser especialmente regulamentadas, ou do contrário, teríamos problemas onde haveria solução.
Muitas autoridades rejeitam a descriminação da maconha por pensarem que poderiam contribuir com a violência, mas esquecem que a bebida e o cigarro são drogas liberadas e nem por causares maiores danos que a maconha, como apontam pesquisas cientificas, são proibidas e deixam de estar ao alcance de todos. O que configura essa possível legalização está ligado às normas que as regulam, sendo um delas, para o álcool, a famosa “lei seca” que entrou em vigor a poucos meses mas que já surte um ótimo efeito com a redução de acidentes de trânsito.
Manter um controle sobre os locais de consumo, venda, faixa etária para compradores etc, seria alguns dos caminhos para a discriminação da maconha. Assim acontece com as bebida alcoólicas vendidas em qualquer mercadinho enquanto para quem for dirigir é expressamente limitada. Do mesmo jeito também é com o cigarro o qual era totalmente liberado, mas hoje já sofre algumas restrições em hospitais, restaurantes, ônibus.
Deixar de garantir à escolha individual é ferir uma das maiores conquistas de qualquer sociedade que se diz democrática: a liberdade. É evidente que os vários usuários da droga têm seus direitos e assim como quem está sujeito às legislação poderiam usufruir de suas vontades dentro das regras acordadas.
É bem visto que na pior das hipóteses, o que poderia acontecer com a liberação da maconha seria um prejuízo aos traficantes. Esses perderiam seus clientes e conseqüentemente o poder através da droga. Logo se encontrariam enfraquecidos e o Estado já teria mais facilidades para controlá-los. Cabe agora a sociedade debater o assunto e dentro de um consenso estabelecer quais os melhores meios para a liberação da “erva”, tão solicitada por muitos, e não somente agir com prepotência ou ignorância.