No entanto as eleições se aproximavam e a oposição resolveu agir. Fez uma campanha monumental, com a mesma tática da situação: redes sociais e fake News. E ganhou a eleição com uma diferença ínfima de votos. 60% para o vencedor e 59,9 % para o perdedor.
O país só não entrou em guerra civil porque Zeus não quis e o povão também não quis.
O perdedor cismou que a eleição foi fraudada, seus seguidores aprontaram a maior baderna da história recente da Pátria.
O eleito tomou posse do cargo, mas tá custando a engrenar. Por azar seu, a Assembleia tem uma maioria que não o apoia e quer mostrar serviço.
O ex governante entrou em ano sabático e deixou a cargo de seguidores e outros admiradores cuidar do espólio.
O conselheiro, cumpridor dos deveres, além dos processos antigos ganhou mais um: investigar o ex governante pelo desgoverno e os crimes de que é acusado (desde a época do anonimato, vixe!).
Volto a dizer: “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.
O atual reinante, digo Governante, vive viajando ao exterior com sua nova primeira dama (acho que ela manda mais que ele), deixou o governo nas mãos dos gabinetes; conseguiu emplacar no Conselho dois ministros de sua inteira confiança.
O país além de pior das pernas, vai mal de braços e da cabeça também. Sua popularidade tá mais rasa que o Riacho Fundo.
O povão tá nem aí. Tem pão, picanha, futebol, carnaval, praia e outras ‘cositas mas’ ...
E o mundo segue girando e a Lusitana rodando.
E que Zeus nos livre de outra peste, bastam as três últimas.