há dias...
Gostaria afundar-me nuns desses colos de mulheres, macios, fundos de amor, adocicados de tempo e regados de histórias...
Há dias em que fico silenciosa, como quem só olha e respira. E pensa. Aí você já sabe, você mesmo me disse, e é verdade. Dói. Dói aqui ó. Onde num lugar que não sei.
Sento, senta aqui do meu lado? Olhar no horizonte, intocável como aqueles papagaios ao vento, como aqueles jovens correndo lá onde é curva a praia.
Não sei o que na vida pode esperar, o que e quando se é tarde demais. Tudo que é necessário quase odeio, me resigno por pura incompetência de ser, (o que se há de fazer? fazer nada e continuar fazendo tudo), é sempre assim, odeio ter que resignar-me.