Minha razão de viver
Minha razão de viver
Ah essa sede infinita que só se aplaca na sua boca bonita, essa fome louca que me faz morder sua boca, lhe faz ofegar rouca e sussurrar que toda paixão ainda é pouca...
Ah esse desejo por seu beijo, a dança das mãos ávidas a lhe explorar, esses recantos ocultos que preciso mapear, adorar e profanar ...
Essa troca de línguas a se provar, de sabores e fluidos a se misturar, essa santa insanidade no ar, esse cheiro único de prazer a nos inebriar.
Esse encaixe tão perfeito como se jamais houvesse se separado, esse delírio maior e melhor que tudo que foi sonhado, essa perfeição real acima de qualquer fantasia, essa mais que perfeita harmonia.
Corpo e alma em comunhão, amor e paixão, razão e emoção, sim e não, total realização.
Ah essa magia linda, essa madrugada que não finda, essa minha existência que é toda sua, meu templo de prazer, minha lua, minha razão de viver...
Leonardo Andrade