a volta
Em dia verno, no alvor da manhã, vagas em veigas planicies de concreto armado, em busca de um labor,
Com cordura segue no itento;
Decidido a pleitear um lugar ao sol;
seu coração pulsa por sobre o concreto;
Sem jactâncias, foje dos tíbios, assoletrando placas,
Pensa: um dia quem sabe, livre da lide diária;
Poderas enfim por os pés no escabelo e poder cantar
a observar mesmo que em sonho o alqueive adubado,
a plantação mais que verde como num oásis,
enquanto toca a rabeca;
E de sua atalaia pensar na indomita Maria;
Que largou um dia, não por desamor, mas por precisão;
Pois teve que se dirigir ao Sul em busca de trabalho de ocasião;
mas destarte, um dia pensa com alma nobre, estará longe desta turba;
Desta selva desumana e frémita,
a esperar pacientemente a colheita;
Em dia verno, no alvor da manhã, vagas em veigas planicies de concreto armado, em busca de um labor,
Com cordura segue no itento;
Decidido a pleitear um lugar ao sol;
seu coração pulsa por sobre o concreto;
Sem jactâncias, foje dos tíbios, assoletrando placas,
Pensa: um dia quem sabe, livre da lide diária;
Poderas enfim por os pés no escabelo e poder cantar
a observar mesmo que em sonho o alqueive adubado,
a plantação mais que verde como num oásis,
enquanto toca a rabeca;
E de sua atalaia pensar na indomita Maria;
Que largou um dia, não por desamor, mas por precisão;
Pois teve que se dirigir ao Sul em busca de trabalho de ocasião;
mas destarte, um dia pensa com alma nobre, estará longe desta turba;
Desta selva desumana e frémita,
a esperar pacientemente a colheita;