"Ecos do Silêncio"

"Ecos do Silêncio"

No silêncio do meu coração,

uma pergunta ecoa:

Será que o amor não foi suficiente?

Ou foi a delicadeza da nossa entrega

que se desfez como fumaça no ar?

Você me deixou solta,

como uma folha ao vento,

sem raízes, sem abrigo, sem rumo.

Agora, a ausência é o preço

que pagamos – uma dívida

que a saudade jamais poderá quitar.

Nossas memórias, estrelas extintas,

ainda brilham, mas já não aquecem.

O tempo, um escultor implacável,

gravou nossa saga

com mãos implacáveis.

À noite, sombras traiçoeiras

sussurram teu nome,

despertando feridas.

Choro em silêncio, lágrimas de chuva,

por tudo que vivemos

e por tudo que perdemos.

Mas ainda espero, como uma semente,

que um dia possamos florescer novamente.

Que o amor, que jaz na espera,

renasça no reencontro

que o tempo nos negou.

Te amo e te amarei,

mesmo na distância,

mesmo no silêncio.

Pois no amor, como na morte,

nada se perde;

tudo se transforma.

Direitos autorais reservados Autora/Escritora/ Devidamente registrado no Recanto das Letras.

Rô Montano___________ ✍

Rô Montano
Enviado por Rô Montano em 28/11/2024
Código do texto: T8207369
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