"Ecos do Silêncio"
"Ecos do Silêncio"
No silêncio do meu coração,
uma pergunta ecoa:
Será que o amor não foi suficiente?
Ou foi a delicadeza da nossa entrega
que se desfez como fumaça no ar?
Você me deixou solta,
como uma folha ao vento,
sem raízes, sem abrigo, sem rumo.
Agora, a ausência é o preço
que pagamos – uma dívida
que a saudade jamais poderá quitar.
Nossas memórias, estrelas extintas,
ainda brilham, mas já não aquecem.
O tempo, um escultor implacável,
gravou nossa saga
com mãos implacáveis.
À noite, sombras traiçoeiras
sussurram teu nome,
despertando feridas.
Choro em silêncio, lágrimas de chuva,
por tudo que vivemos
e por tudo que perdemos.
Mas ainda espero, como uma semente,
que um dia possamos florescer novamente.
Que o amor, que jaz na espera,
renasça no reencontro
que o tempo nos negou.
Te amo e te amarei,
mesmo na distância,
mesmo no silêncio.
Pois no amor, como na morte,
nada se perde;
tudo se transforma.
Direitos autorais reservados Autora/Escritora/ Devidamente registrado no Recanto das Letras.
Rô Montano___________ ✍